Dia 7 de março.
Então a mãe dos filhos de Zebedeu não deixou por menos. Ela aproximando-se de Jesus, curvou-se e pediu a ele um grande favor. Ela queria garantir um futuro bom para seus filhos, que Jesus lhes concedesse a honra de estarem um dia sentados à sua direita e à sua esquerda.
Conheci um professor que foi convidado pelo prefeito para o cargo de secretário da educação. E semanalmente recebia as visitas dos colegas que lhe pediam favores tais como cargos, aulas, entre outros.
Fiquei sabendo também de um certo prefeito, sujeito até justo e correto, o qual reclamava que assim que assumiu o cargo, recebia as visitas diárias de seus amigos e parentes querendo cargos. Querendo ganhar no “mole”.
Existem pessoas que sendo preguiçosas, gostam de ganhar sem fazer força. Uns trabalham na campanha eleitoral e depois cobram dos políticos eleitos os cargos como mestre de obras, coordenadores que não coordenam nada, e assim por diante, são as deficiências da administração da coisa pública. Muitos daqueles que estão nos cargos importantes, estão lá por favores, e nem sempre são pessoas empenhadas com o bem público.
O ser humano gosta de colher sem plantar. A vida não é assim. Para se conseguir um lugar ao sol, temos de batalhar, de lutar, trabalhar duro, para conquistar o que almejamos. E nesta trajetória de preparação, temos de passar por privações, negações de si mesmo, e também de muito sacrifício.
Foi por isso que Jesus perguntou: vocês podem beber o cálice que eu vou beber?
Toda vitória , toda glória tem um preço a ser pago. Jesus pagou com a própria vida.
Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram zangados com os dois irmãos. Então Jesus chamou todos para perto de si e explicou, que na vida política os poderosos mandam nos fracos. Porém, entre os discípulos, os valores são outros. “... quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de vocês. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.”.
Catequistas: para colher, é preciso plantar. Imagine um catequista que não estudou aventurar-se na missão de evangelizar. Não obstante a iluminação e a assistência do Espírito Santo, o catequista não pode deixar de ler. Ler bastante todos os dias. Ler, rezar, praticar para poder ensinar. Primeiro precisamos semear a palavra em nossas mentes para depois levá-la ao irmão.
Sal.
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