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9 de fev. de 2012

“Partilha, fraternidade e solidariedade” – Claudinei M. Oliveira

 

Sábado, 11 de fevereiro de 2012

EvangelhoMc  8,1-10

            Jesus tem compaixão de uma multidão faminta e pede para seus discípulos alimentá-los. Não tem como mandá-los para casa na situação de penúria. Lamentável deixá-los morrer de fome sem a preciosa ajuda divina. Porém, surgem as interrogações: como alimentar uma multidão com mais de cinco mil pessoas? Como saciá-los para ter forças na caminhada até a morada? Falta pão! Falta comida! Falta tudo!

            Jesus não pensa duas vezes, pede para seus discípulos juntar o que tem de alimento. Ordem obedecida pelos subordinados. Resultado: cinco pães e dois peixes. Eram os alimentos reais para saciar a fome de um batalhão.

            Como foi que todos se alimentaram e ainda sobrou comida, afinal restaram-se sete cestos de alimentos! Ora, foi milagre de Jesus. Isto foi obra da misericórdia! Talvez.

            Na verdade, Marcos descreve esta passagem à sua comunidade para alertar o quanto a PARTILHA, A FRATERNIDADE E A SOLIDARIEDADE são importantes num grupo que converge o mesmo Deus e a mesma espera: a salvação. Não tem como alcançar a graça de Deus no  ostracismo, no isolamento,  no afastamento. A graça de Deus só é possível alcançá-la quando doamos aos irmãos o que temos de melhor: a disposição para lutar juntos.  Vivenciar as angústias e as aflições de um povo que padece por não encontrar meios para enxergar metas saciáveis demonstra ações de unidade e fraternidade. Olha que Jesus não precisava preocupar com os famintos, eles seguiam Jesus por teimosia, por querer acompanhá-lo e por necessidade de ajuda. Mas Jesus voltou para seus discípulos e exigiu empenho e compromisso com a multidão. Contudo, os discípulos não desapontaram o Mestre e mostraram serviço para a comunidade.

            O evangelista nos cobra o quanto precisamos multiplicar em nossas vidas. São muitas ações concretas que necessitam de alguém com disposição para executá-las. O povo precisa de ajuda. Mas o que nosso povo está sentindo?  Nosso povo ainda passa fome. Falta pão em muitos lares. Há muitas crianças sem o necessário alimento para crescer na vida. Ainda morrem quase 20% de cada 1000 crianças nascidas vivas (dados da ONU); mas são desperdiçadas toneladas de alimentos nos transportes, nos lares com muita fartura, nos restaurantes, nas feiras, enfim, alimentos o mundo produz, mas não chegam à mesa de quem realmente precisa.

            O povo precisa de esperança, paz, amor, compaixão e aconchego. Contudo, pensamos que os irmãos precisam de bens físicos, mas o respeito, a confiança e o acolhimento são necessários. Engrandecem aqueles sem forças para continuar na luta. Sacia o desejo de superar os obstáculos da miséria, anima e encoraja para a árdua caminhada rumo à libertação. Às vezes, pequenos gestos possam levantar o ego de muitos já desanimados de viver.

            Partilhar, solidarizar e fraternizar são gestos concretos que qualquer cristão pode fazer. Já chegou a hora de mostrar para nós mesmos que somos capazes e queremos mudanças reais na sociedade. Devemos dar um basta à hipocrisia, a banalidade, a discriminação e a fome de alimentos e de espírito. Temos que fazer alguma coisa útil, porque somos filhos do mesmo Pai e temos o mesmo objetivo.

            Que o Deus da multiplicação nos faça convergir para o trabalho da superação da miséria e nos dê forças relevantes para nunca desanimar  das tarefas indicadas. Amém!

Felicidades, Claudinei M. Oliveira.

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