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6 de fev. de 2012

Lançai as vossas redes para pescar.-Alexandre Soledade




Bom dia!
Primeiramente preciso explicar o sentimento que brota em meu coração nessa semana. É difícil explicar, mas o mover das palavras caminham para nos chamar a atenção quanto a nossa conduta, às vezes, já “viciadas”.
Quem já foi apresentado ao amor de Deus e a missão que cada um tem (e é chamado a realizar) não pode se “dar ao luxo” em parar no tempo, criar rotinas ou aprisionar o Espírito Santo em mesmices e justificativas. Engraçado! Temos mania de fazer isso sem ver! A física é cruel quando falamos de movimento, pois segundo ela um corpo tende a ficar parado se uma força superior a resistência e ao atrito não colocá-lo em movimento. O que nos faz mover? O que nos faz mudar de direção?
Jesus, no evangelho de hoje, usa toda sua sabedoria para fazer-se entender pelos  que os instigavam. Apresenta uma dura realidade do ser humano: tentar “COLOCAR UMA PÁ DE CAL” quando o assunto se refere às nossas ausências, fragilidades e erros, pois não gostamos de assumir nossas fraquezas.
Essa peculiaridade não é exclusiva desse ou daquele irmão, mas nossa. Quem nunca ouviu um irmão ou irmã que quase mora na igreja dizer: “Senhor toma conta dos meus que tomo conta dos Seus!”? Sim! Devemos nos empenhar em fazer o mundo melhor, a começar pela comunidade a qual nos inserimos, ser sacerdote, rei e profeta, MAS não podemos deixar brechas nas nossas casas por nossas ausências. Temos tanto zelo pelos filhos dos outros, mas, às vezes, não dispensamos essa atenção aos nossos que “se criam sozinhos”. Com nossos erros também… Temos um telescópio pra enxergar o dos outros mas temos dificuldade de enxergar aos nossos.
Lembro um tempo em que acordava bem cedo e ao sair para trabalhar deixava meu filho dormindo e ao regressar já o encontrava dormindo novamente, pois já era tarde (…).
Meu filho me via apenas nos fins de semana e isso era “justificado” pelo excesso de trabalho que temos. Não se justifica também a forma dura que às vezes tratamos os da nossa própria casa que NÃO nos acompanham nos encontros, na missa, nas festas, (…), nossas ausências pode gerar neles inconscientemente a vontade a repudiar essa pessoa a qual me tornei, longe, afastado, desatualizado… Nossos filhos crescem e nem vemos! O que adianta reclamar do bandido ou do coleguinha de rua que dá mais atenção que seus próprios pais?
“(…) Vocês arranjam sempre um jeito de pôr de lado o mandamento de Deus, para seguir os seus próprios ensinamentos”.
Sim! Temos que trabalhar, ajudar na comunidade, servir, fazer voluntariado, mas isso não pode ser uma válvula de escape para “fugir” dos problemas de casa. Se tenho um problema lá, devo sim me abraçar a Deus, mas também por a mão na massa para mover-me dessa inércia que insiste em me fazer parar. Muitos casamentos acabaram pelas horas desnecessárias alem do expediente; de chegar em casa e não se atualizar das novidades dos filhos; de sair correndo com os amigos para o futebol; esquecer de ajudar a lavar a louça ou pelo menos não bagunçar o arrumado… (hunf).
Sabe! Como esse evangelho “bate duro” em nosso orgulho, mas não mente sobre nossa conduta no dia-a-dia. “(…) Deus disse: Este povo com a sua boca diz que me respeita, mas na verdade o seu coração está longe de mim. A adoração deste povo é inútil, pois eles ensinam leis humanas como se fossem mandamentos de Deus”.
Reclamo com Deus as poucas oportunidades de emprego, mas não me movo a buscar águas mais profundas como um cursinho, voltar a estudar, um vestibular, (…); lamurio com Deus pelos negócios que não vão bem, mas não jogo a rede para o outro lado para ver as oportunidades num novo mercado.
“(…) subiu a uma das barcas que era de Simão e pediu-lhe que a afastasse um pouco da terra; e sentado, ensinava da barca o povo. Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar. Simão respondeu-lhe: Mestre, TRABALHAMOS A NOITE INTEIRA E NADA APANHAMOS; MAS POR CAUSA DE TUA PALAVRA, LANÇAREI A REDE. Feito isto, apanharam peixes em tanta quantidade, que a rede se lhes rompia“. (Lucas 5, 3-6)
Um imenso abraço fraterno



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