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7 de fev. de 2012

“Jesus expulsa o demônio da filha de uma pagã” – Claudinei M. Oliveira




Quinta – feira, 09 de fevereiro de 2012
EvangelhoMc  7,24-30
            Por onde Jesus passava todos corriam para estar perto e serem agraciados pela cura e libertação. Não foi diferente na região pagã de Tiro e Sidônia. Jesus não queria ser reconhecido. Escondeu-se. A preocupação de ficar escondido foi por causa do conflito sério com os doutores da Lei que acabou de acontecer em Jerusalém e, portanto, corria sério perigo.  Mas sua fama era tamanha que logo apareceram  pessoas para ficar perto do Mestre e pedir cura.
            Na missão enviada pelo Pai, Jesus não esquivava de nenhum compromisso. Quando alguém chegava perto para pedir algo, lá estava Jesus disponível. Sua missão sempre foi levada a sério, pois não suportava ver seus irmãos em situação vexatória. Aquilo que poderia fazer Jesus fazia por paixão, por discernimento ou para abrir os olhos de muitos “cegos”.
            Veja que na época de Jesus muitos aproveitadores massacravam o povo, usando a má fé. Aproveitavam dos infelizes para ampliar o poder de mando. Neste caso, lascavam o povo em benefício próprio. Jesus denunciava as práticas abusivas severamente, mesmo correndo sério risco de morte.
            Jesus saiu do anonimato para atender uma pagã. Recorreu ao Mestre para livrar a filha do mau espírito. Sentia-se escravizada. Não tinha a liberdade para ir ao encontro do outro. Sentia-se presa, sem forças para buscar a libertação. Foi atendida pelo mestre, pois, sair do esconderijo alude na missão que o Pai lhe nomeou:arrancar as pessoas do poder demoníaco.
            Surpreendente foi a maneira de como Jesus expulsou o demônio da menina. Não foi a casa da enferma. Mas direcionou a mulher para casa que sua filha estava liberta. No entanto, o tratamento de Jesus com a mulher foi misteriosa. Ele pede a mulher saciar a fome da criança primeiro, depois trate dos cães. Mas a mulher disse a Jesus que os cães também se alimentam debaixo da mesa das sobras das migalhas derrubadas pelas crianças. Eles também devem alimentar-se. Jesus fica surpreso, pois, os judeus tratavam os pagãos  como “cães”, sem valor que vivem das sobras.
            Naquele momento Jesus  foi reconhecido como Senhor. Reconheceu naquele homem de  Nazaré o seu poder divino. Nesta cena, Jesus é a migalha rejeitada que vem alimentar o mundo pagão. Contudo, a evangelização não tem fronteira, credo, raça, cultura. Todos são filhos e filhas do mesmo Pai que merecem a mesma atenção. O povo rejeitado, abandonado, sentia-se órfão de Pai. Não tinha ninguém para olhar ou interceder por eles. A salvação estava no rejeitado Jesus pelos fariseus, que carregava em si o poder da salvação.
 Ainda há muitos excluídos pelo poder publico, político e religioso. Muitos continuam se alimentando das sobras das mesas fartas de famílias centralizadoras de poderes. São os abandonados que não encontram  samaritanos para acudir nas suas suplicas. Por credo ou por cunho ideológico religioso são desprezados. Deixados a própria sorte. Sem dar uma ajuda amiga.
Até quando vai acontecer o descaso com a maioria da população empobrecida? Até quando muitos vão continuar enganando a si mesmo? Até quando os cristãos vão continuar colocando os joelhos no chão, fazendo calo, machucando a pele, mas não dando esperança a tantos irmãos que vivem na margem da sociedade? Até quando trataremos nossos desvalidos como animais: cães, gatos, vacas...? Até quando...?
Portanto, a aceitação de Jesus, como escreveu Euclides Martins,  do projeto de Deus trazido por Jesus se torna Boa Notícia concreta que alegra os marginalizados.  Assim, a mulher: “voltou para casa, encontrou a criança deitada na cama; de fato, o demônio tinha saído dela”. Amém! 
Felicidades, Claudinei M. Oliveira.

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