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20 de fev. de 2012

JESUS CUROU O PARALÍTICO - Alexandre Soledade




Bom dia!
Num primeiro momento como não se encantar com esses dois fatos: a vontade e a paciência de Jesus em curar aos que se acotovelavam a sua procura e a força de vontade daqueles que subiram no telhado para de lá descerem o paralítico até Jesus?
Se imaginarmos a cena, poderemos ver a cidade parada em torno do que acontecia. Um homem santo, um profeta que curava a todas das moléstias, tanto físicas como da alma, estava em Cafarnaum e aquele povo sedento vinha até ele com a esperança de ser tocado e curado. Isso é sinal de fé? Não sei bem! Explico:
Ainda hoje muita gente vem em busca dos milagres de Deus e não do Deus dos milagres. Falávamos terça-feira do processo da cura, sob a visão da pedagogia de Jesus, no episódio narrado da cura da sogra de Pedro: “(…) de fato, JESUS SE APROXIMA, NOS SEGURA PELA MÃO, AJUDA-NOS A LEVANTAR ENTÃO A REDENÇÃO ACONTECE…”. (reflexão de quarta-feira)
Precisamos notar que o empenho daqueles que traziam o paralítico não foi em vão (pois Ele via a  fé deles) e o que Jesus primeiro oferece ao paralítico? O perdão dos pecados! Como pode alguém querer ser curado se o mal verdadeiro que o aflige não for junto? Uma mulher que pede pela mudança ou conversão do marido, que ele passe a acompanhá-la na igreja, entende que ele não mudará enquanto seus pecados não forem curados (vicio do cigarro, bebida…)
Deus enxerga o que precisamos primeiro para então enfrentar o telhado que a vida irá nos impor todos os dias. Será que conseguimos notar a mediocridade daquele que pede a Deus dinheiro, carros, casa se no fim não tem como manter esse pedido? Sim! Muita gente ainda volta hoje pra casa com o sentimento que Deus não a ouviu, pois aquilo que queria não foi atendido? Sim! Somos muitas vezes insensíveis ao toque de Deus revelando o quanto somos ingratos. Ambicionamos o milagre mas não a conversão!
Dessa mesma Cafarnaum, Jesus talvez esperasse um pouco mais de gratidão, visto que a cidade parara para vê-lo curar de suas enfermidades, mas creio eu, em um evangelho mais para frente, Ele olha e vê que os motivos deles não eram os verdadeiros
“(…) Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido feitos os prodígios que foram realizados em vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, cobrindo-se de saco e cinza. Por isso haverá no dia do juízo menos rigor para Tiro e Sidônia do que para vós. E TU, CAFARNAUM, QUE TE ELEVAS ATÉ O CÉU, SERÁS PRECIPITADA ATÉ AOS INFERNOS”. (Lucas 10, 13-15)
Deus opera em nós curas e milagres, mas quanto tempo dura a alegria e a gratidão pelo milagre? Cada um de nós tem algo para testemunhar que Deus fez e operou em nossas vidas e por si só já seriam motivo de eterna gratidão, mas por que sempre estamos negociando nossa fé a ver novos prodígios? Estou sendo duro? Não!
“(…) A centralidade da missão de Jesus encontra-se na revelação do Reino de Deus, de modo que para ele é mais importante a pregação do que a realização de curas e outros tipos de milagres. Os milagres estão relacionados com a revelação, pois explicitam o conteúdo principal da pregação de Jesus que é o amor que Deus tem por todos nós e o bem que ele concede a nós como manifestação desse amor. Sendo assim, o mais importante não é o milagre em si, mas a revelação que ele traz junto de si: Deus ama a todos nós com amor eterno e tudo faz pela nossa felicidade, e isso deve ser anunciado a todos os povos”. (Reflexão proposta pela CNBB quanto a Lucas 10)
É complicado ainda ver pessoas subindo nos telhados hoje e amanhã se comportando como criança birrenta! Gente, como eu ou você, em que Deus muito operou tanto e mesmo assim me recuso a crescer na fé. Deus sempre nos dá o que precisamos, mas nem sempre o que quero é o necessário. No entanto, qual é a nossa retribuição? Complicado ter que quase mendigar para que pessoas ajudem nas pastorais e movimentos, que se tornem catequistas, que toquem baixo nas missas, que busquem uma vida mais santa…
Somos perfeitos em Deus, mas frágeis e suscetíveis aos erros como homens, mas não abracemos a ingratidão. Por hoje: “(…) Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama (o que te prende) e vá para casa”.
Um Imenso abraço fraterno!

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