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27 de jan. de 2012

"Perder é preciso..." – Diac. José da Cruz



23 de Fevereiro Quinta Feira
Lucas 9, 22-25
                                               

Nos dias de hoje inventaram um CRISTIANISMO sem cruz e sem calvário, criaram um atalho para se chegar a ressurreição, sem que seja preciso passar pelos tropeços e vergonhosa humilhação de se carregar a cruz. Diante de uma sociedade hedionda, que apregoa e incentiva a busca desenfreada de todos os prazeres, era mesmo necessário se criar um Cristo mais "folgado" e menos exigente, para se ostentar a fachada de um Cristianismo milenar, mas adaptado as conveniências humanas.
Nosso Deus não é masoquista, Jesus, o Filho de Deus, nunca buscou o sofrimento físico ou moral, ao contrário, veio para nos dar Vida Plena, isso significa alegria, felicidade e realização humana na vocação do amor. O sofrimento veio como consequência da sua postura séria e da sua fidelidade aos Desígnios Divino.
Ser cristão é saber perder e morrer a cada dia, como pé que isso pode ser aceito e compreendido em uma sociedade tão competitiva onde somos sempre impelidos a vencer e a dominar ? Que morte é essa e que perdas são essas que fala esse evangelho?
A resposta vem da comunidade, melhor lugar para se exemplificar esse ensinamento. Dona Maria - Ministra dos enfermos e das exéquias, já tinha trabalhado arduamente naquela semana, dois velórios na quinta, visita a quatro enfermos na sexta, e no sábado ainda cuidou de uma vizinha enferma que estava acamada e precisava tomar banho não tendo quem o fizesse. No domingo o esposo e os filhos haviam programado um passeio a chácara da Família para um merecido descanso pois também o esposo e os filhos atuavam na comunidade em trabalhos pastorais....Entretanto....
Justo naquele domingo o Padre convocou os agentes de pastorais para um retiro espiritual e formação, a presença era obrigatória - avisou a coordenadora. Tristeza e desânimo naquele manhã de domingo, cheia de sol e de vida, a família guardou os apetrechos de lazer, roupas de banho para a piscina, varas de pescar, pois na chácara tinha um riozinho que dava bons peixes, a carne do churrasco, e seguiram para a comunidade logo cedo, onde o almoço foi um lanche comunitário em lugar do churrasco. Foi uma perda e tanto, algo morreu dentro deles naquele domingo...O amor pela comunidade e pela Igreja falou mais alto que suas necessidades de lazer, que ficaram para uma próxima oportunidade.
Essa renúncia e desapego, esse esvaziamento de si mesmo e aniquilamento, são as marcas características do Senhor, e que torna autêntica toda e qualquer ação dessa natureza. Essa linguagem e essa conduta, o mundo jamais compreenderá! Não tiremos a cruz de nossa vida, senão não haverá ressurreição.....

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