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11 de dez. de 2011

" O Drama de ser cristão, ontem e hoje..." – Diac. José da Cruz


26 de dezembro - Segunda Feira

Evangelho Mateus 10, 17-22


Enquanto o recém surgido cristianismo, atuava dentro do judaísmo, o clima era tranqüilo, mas conforme os discípulos de Jesus, agora apóstolos com a missão de ser Igreja no mundo, começaram a perceber claramente a diferença entre Cristianismo e Judaísmo, os ânimos começaram a se exaltar dentro da própria comunidade, uns mais conservadores queriam um cristianismo subordinado á Lei de Moisés, outros não aceitavam continuar no cordão umbilical, era preciso renovar-se a partir dos ensinamentos e da prática libertadora de Jesus de Nazaré, morto e ressuscitado. E assim  o caldeirão começou a ferver até que no ano 90, quando o templo já não mais existia e o judaísmo, mantido pelos Fariseus, se concentrava nas sinagogas, tornou-se impossível a convivência dos cristãos na comunidade judaica, e estes acabaram expulsando aqueles de seu meio.

Com a expulsão da sinagoga, e portanto sem estarem mais inseridos no Judaísmo, o cristianismo arrumou mais um inimigo: o Império Romano que exigia o culto ao imperador, e os cristãos só reconheciam a Jesus como Senhor. Os ataques e a intensa perseguição vinha dos dois lados e a comunidade cristã, para viver com tranqüilidade e em paz, só tinha uma alternativa, retratar-se perante o Judaísmo e curvar-se ante o poderoso Imperador, aceitando o seu Senhorio como o de Jesus de Nazaré. Muitos da comunidade cederam, pois ser cristão era arrumar encrenca com a religião tradicional e com os poderosos de Roma. Por esse motivo, a exclusão e a separação do judaísmo era um momento de treva

para quem proclamava Jesus como messias. Os dissidentes ficavam sem proteção, sem

trabalho, sem relações sociais e comerciais, separados de sua tradição religiosa, dos serviços e ritos religiosos.

Portanto, sem a religião judaica farisaica, permitida pela lei do império, os

judeus cristãos deveriam assumir outra religião que fosse reconhecida pelos romanos, caso

contrário, seriam vistos como inimigos.

É nesse clima de medo, incerteza e desconfiança que Mateus escreve este evangelho ás suas comunidades, infestadas de "espiões" disfarçados de membros que levavam informações tanto aos Lideres Farisaicos como ao império. O que fazer em uma situação desta? O que argumentar quando um irmão da comunidade traiu a nossa confiança e nos delatou ao poder

Jesus garante que naquele momento de medo e terror, o cristão deverá manter-se calmo porque o Espírito Santo indicará o que deve ser feito e o que deve ser falado. Portanto, ter o Espírito de Deus em nós, não significa uma super proteção, se tiver que ser entregue, será, se tiver que passar por alguma tortura, passará, e se tiver que ser martirizado, também será.

O que Jesus garante é que o cristão de uma Fé madura e consciente, sempre terá algo a dizer e o fará com toda convicção, seja diante de autoridade ou de qualquer outro poder. Nos países socialistas ou nas nações sob o domínio dos Muçulmanos, os Cristãos católicos vivem hoje em dia este mesmo drama. Mesmo nas grandes metrópoles da América Latina, muitos católicos desistiram de viver o cristianismo prá valer, uma vez que os valores da pós modernidade são ás vezes bem contrários ao espírito do evangelho. O evangelho traz uma frase consoladora que reanima encoraja e reacende a esperança "Quem perseverar até o fim, estará salvo".

 

 

 

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