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7 de dez. de 2011

“E DIZIAM QUE ERA NATAL...” OLÍVIA COUTINHO

"E DIZIAM QUE ERA NATAL..."
 
 
Era véspera de Natal!
Ele resolveu dar uma olhadinha nos preparativos para a grande festa!
Com um beijo, despediu-se da mãe e desceu rumo à cidade grande!
Ao chegar, ficou encantado diante de tantas maravilhas! Arvores enfeitadas, luzes coloridas, pessoas alegres, tudo parecia preparado para um grande acontecimento!   
Por alguns instantes sentiu imensamente feliz, acreditando que o povo enfim, havia entendido verdadeiramente a mais bela prova de amor vinda do céu!
Porém, ao entrar nas lojas, veio o desencanto, percebeu logo que toda aquela euforia, era apenas comercial, que  as pessoas nem se quer sabiam o nome do aniversariante, nem nos cartões havia o nome dele!
Andou pelas ruas da cidade e depois sentiu fome, pediu comida em várias casas luxuosas e as respostas vindas dos interfones eram sempre as mesmas: "Não temos nada"!
De repente, bateu-lhe uma forte dor no peito, foi até a um hospital e novamente outra decepção, a atendente logo perguntou: "particular ou convenio?" Quando ele disse que não era um nem outro, ela disse que não tinha médico. Uma tristeza imensa invadiu o seu coração, sentiu-se tão  sozinho no meio da multidão, que nem conseguir evitar as lágrimas!
Desapontado, cansado, com fome e sentindo dor, só lhe restou o banco da pracinha para um breve descanso. Ao cair da tarde, à passos lentos, ele se dirige até a periferia, onde esperava encontrar os verdadeiros amigos!
Lá chegando, foi acolhido com muito carinho, até as crianças o ajudou a atravessar a pinguelinha do córrego e as famílias  saciaram  a sua fome de pão e fome de amor!
Lá, não tinha enfeites de Natal, mas os corações daquela gente estavam todos enfeitados, vivendo o verdadeiro sentido do Natal! 
As famílias, já tinham feito a novena de casa em casa, arrecadado alimentos para repartir com os que não tinham!  Onde não tinha um presépio, tinha sempre algo que falava do Menino Deus!
Ele sentiu tão bem acolhido ali,  que desejou passar aquela Noite de Natal nos braços daquela gente!
Ali, não houve troca de presentes, mas o amor se fez presente!
Não teve ceia, mas não faltou a oração!
De volta, à sua casa, Ele buscou aconchego no colo de sua mãe e com ela desabafou:
"Mãe, estive com eles, mas eles não me reconheceram! Além de me desprezar, desprezam também os meus amigos pobres! Eles me trocaram por um tal de Papai Noel e DIZIAM QUE ERA NATAL!
Vi uma mulher prestes a dar luz, sem ter uma roupinha pra vestir o seu filhinho e DIZIAM QUE ERA NATAL!
Vi doentes, sem atendimento médico, nas portas dos hospitais e DIZIAM QUE ERA NATAL!
Vi crianças famintas, pais desempregados e DIZIAM QUE ERA NATAL!
Comovida com o desencanto do filho, a mãe, acariciando seus cabelos, com ternura o consola: "Filho, vamos ter um pouco mais de paciência com o povo, ainda podemos contar com muita gente lá na terra, espalhando o seu amor! Um dia, tudo isso vai mudar, quem hoje não te reconhece, vai abrir o seu coração e nele você vai fazer morada!  Neste dia, você vai se alegrar, pois haverá Natal, em todos os corações!"
Ouvindo essas doces palavras de sua mãe, Ele adormeceu com a mesma serenidade daquele menino que nasceu em Belém!
O verdadeiro Natal, só acontece para aquele que faz do seu coração, uma manjedoura para acolher Jesus, na pessoa do irmão que sofre.  

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