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8 de nov. de 2011

“O juiz e a viúva” – Claudinei M. Oliveira

                                      

Sábado, 12 de Novembro de 2011.

                       

Evangelho –   Lc  18, 1-8

 

 

            O evangelista Lucas mostra a importância da oração na vida da pessoa. Ao pedir a graça do Senhor constantemente, com certeza, alcançará, pois nosso Pai ouvirá os pedidos dos filhos aflitos.

 

            A parábola do juiz e da viúva é um exemplo da persistência. O juiz que não temia nem a Deus e nem ao povo, considerava acima da Lei, prepotente, astucio e arrogante, não suportou as súplicas da viúva. Ela insistia muito para ser atendida ou fizesse justiça a seu favor. Logo, para livrar do incomodo resolveu atendê-la.

 

            Para Lucas esta parábola mostra o quanto é importante o desejo de conhecer o Deus da vida e da libertação. Quanto mais aproximar da bondade do Criador, quanto mais mostrar afinidade e conhecimento, mais certeza do atendimento do pedido será. Desistir  é uma palavra que não pode existir no vocabulário do cristão. Pode ser que não é atendido de imediato. Porém, naquele momento Deus tem outro propósito. Entretanto, Deus não esquece jamais de seus filhos amados. Ele abraça todos com carinho e dedicação. Sabe o sofrimento de cada um. Contudo, Ele vai agir no momento certo.

 

            Imagine se a viúva desistisse de clamar para o juiz durão? Iria padecer ainda mais! Mas não desistiu e foi firme na busca do pedido de socorro. Esta deve ser a meta do cristão. Evocar a Deus com veemência quanto ao pedido. Numa palavra demonstrar duas ações:orar para ser atendido e ação para com as coisas de Deus. Oração!  Não adianta só pedir; é preciso agir, trabalhar para o reino, buscar a libertação, compreender as coisas misteriosas através da fé, agir rumo ao céu.

 

            A viúva persistente é o símbolo do homem pobre. De um lado o poder endurecido para com a justiça, torna-se injusto; o poderoso só atende quando lhe convém, deixa o povo esquecido, ou seja, sobra a miséria para a grande maioria dos empobrecidos. Do outro lado estão os esquecidos, os abandonados ou os marginalizados. Para estes o mundo também continua! São filhos de Deus. Mesmo o poderoso (juiz) desprezando e não atendendo, o pobre (viúva) não pode desanimar de lutar para a justiça. A justiça do homem é diferente da justiça divina. A justiça do homem só privilegia os interesses de poucos; a justiça divina é coletiva, é libertadora, é amável, ou seja, a justiça divina é o Reino dos justos.

 

            Portanto,  Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Onde um pai vai oferecer uma serpente ao filho com fome! Deus atenderá cada um que pedir com fé e com amor. E quando o filho do homem voltar na terra, com certeza encontrará homens e mulheres com muita fé, pois seu ensinamento consolidou todas as gerações que crêem na força da libertação. Amém!

 

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