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8 de nov. de 2011

“A minha casa será chamada casa de oração…” Nancy

Dia: 09/11/2011


Jo 2,13-22

            O templo era um lugar de oração e de adoração, e não poderia ser um espaço de comercialização. Assim o concebia Jesus no momento da expulsão dos comerciantes que estavam no pátio do templo, negociando com os líderes judeus, cambistas, quando ele tomara a atitude de virar a mesa e mostrar a poderosa autoridade advinda de Deus Pai. 

            Neste evangelho contemplamos Jesus indignado com a usurpação do templo, inclusive fazendo um chicote de cordas que, certamente, deveria ter servido para açoitar aquele povo.  E disse: "Tirem tudo isto daqui! Parem de fazer da casa do meu Pai um mercado!"

            Fora uma ordem. Os líderes judeus ficaram absortos! Nem sei se esta palavra – "absortos" – poderia expressar o sentimento daquelas autoridades diante de tal valentia do Mestre.

            Pensemos na revolução que Jesus provocara naquela época. Enfrentar as autoridades apenas com um chicote de cordas e com o poder da palavra: a oração! Quanta fortaleza, coragem, determinação... Somente com as forças e iluminação lá do alto mesmo, o Espírito Santo de Deus.

            Mas os líderes não aceitaram aquele comportamento de Jesus passivamente. Muito pelo contrário, contestaram e perguntaram: "Que milagre você pode fazer para nos provar que tem autoridade para fazer isso?" Era uma questão de honra, diante daquele fato, desacatar e desestruturar Jesus.

            No entanto, a resposta do Mestre é extremamente sábia, com muita firmeza, pois ele já sabia de seu calvário, da sua cruz e ressurreição. Por isso responde: "Derrubem este Templo, e eu o construirei de novo em três dias!"

            Os líderes judeus, entretanto, interpretando apenas literal e racionalmente as palavras de Jesus, não compreenderam a verdade que ele quisera antecipar, e disseram: "A construção deste Templo levou quarenta e seis anos, e você diz que vai construí-lo de novo em três dias?"

            Exatamente em três dias! No terceiro dia Jesus ressuscitara; era desse templo que ele falava: o seu próprio corpo. Templo que nada e nem o tempo destruiria. Jesus de forma alguma se referia ao templo de cimento armado, ferro, tijolos, construído engenhosamente por mãos humanas. Falava do templo construído e moldado por mãos celestiais: o seu corpo glorificado.  

            Irmãos e irmãs em Cristo: somos o templo do Senhor. Em I Coríntios (6, 16) a palavra diz: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" Somos sim o templo do Senhor, a morada do Espírito Santo!

            Coloquemo-nos, pois, como templo do Senhor. Como agimos diante dessa afirmativa, pensando nas questões de mercado e comercialização? Somos comercializados? Olhemos para o nosso corpo como templo de Deus: corpo físico, mental e espiritual. E aí: nós nos vendemos por qualquer coisa banal, por promoções pessoais, por prazeres mundanos passageiros, por interesses políticos manipuladores de pessoas, por dinheiro, por status, por poder? Ou nos preservamos como templo vivo do Senhor. Usamos indevidamente a nossa religião, o santo nome do Senhor para conquistar espaço e poder? 

            Que Deus Pai Todo Poderoso, através de seu ungido filho Nosso Senhor Jesus Cristo, nos livre de instigar a inveja, as contendas e dissensões, profanando a igreja, fazendo dos irmãos meras peças comerciais e descartáveis. Amém!

            "A minha casa será chamada casa de oração…"

            Abraços fraternos em Cristo Jesus!

            Nancy – professora

 

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