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14 de out. de 2011

Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! - Conrado

28 de dezembro

Levanta-te, pega o menino e sua mãe e foge para o Egito! -

28 de Dezembro 
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Evangelho - Mt 2,13-18

Herodes mandou matar todos os meninos de Belém.

Família de Jesus, Família Nossa

1 - Lar, doce lar

Bombardearam-nos com o "Dia da criança", "Dia dos pais", "Dia das mães" e, ultimamente, "Dia dos avôs". Falta no calendário secular o "Dia da família". É grato reconhecê-lo: só a Igreja, no marco da Natal, assinala a Festa da Sagrada Família. Nela se olham todas as famílias.

Primeiramente, é uma chamada ao otimismo.
 "A família é escola do mais rico humanismo", recorda-nos o Concilio. Esta íntima comunidade de vida e amor é outro "círculo trinitário" de pai, mãe, filhos. Na família, aprendemos a rezar: "Jesus de minha vida"; iniciamos nossa fé: "temos um Pai no céu"; se desperta o sentido moral: "devemos amar a todos".

Queixamos-nos de um mundo onde o homem se torna anônimo, despersonalizado; por isso sente a nostalgia da família. Na família, o calor do lar vence o mercado; os beijos e abraços, a lei da concorrência; a compaixão, a insensibilidade . É que são relações seladas com o mesmo sangue.
 Quem ampara, no final e com todas as conseqüências, um filho drogado ou com AIDS?

As pesquisas deixam na primeira posição à família no apreço dos jovens. O amor em família é um canto ao amor de Deus: contemplamos a um homem e uma mulher que se querem, e cujo amor se desdobra nos filhos. Juntos crescem, trabalham, sentam-se à mesa, rezam, apoiam-se. Na família cristã, cantamos o formoso que é se amar, o milagre dos filhos e o sorriso dos avôs, a doçura do encontro amoroso e a fortaleza na dificuldade.

Tudo, à sombra e no amparo da Família de Nazaré. A Sagrada Família.

2 - Trinta anos em família

Jesus viveu quase toda sua vida com sua família de Nazaré. Trinta anos, em frente aos três anos de vida missionária até a morte.
 "Como gostaríamos ser outra vez meninos e voltar a esta humilde mas sublime escola de Nazaré!", desejava Pablo VI.

O Evangelho de Mateus põe em destaque os sofrimentos, o exílio, a perseguição. Curioso: o menino que veio ao mundo entre cantos à paz é objeto, desde o princípio, da guerra e crueldade de Herodes.

A família, como dom precioso, necessita do "uniforme" que nos desenha a leitura dos colosenses: misericórdia, bondade, humildade, doçura, entendimento, perdão. E seguindo a alegoria, o amor, como "suporte" de tão ricos valores.

A primeira leitura atualiza o quarto mandamento. O amor aos pais "acumula tesouros, alegra aos filhos e faz com que Deus nos escute". Jesus teve-o muito em conta. Como não recordar a preocupação de Jesus , antes de morrer: "João, eis a tua mãe". Não queria a deixar sozinha.

3 - Cantemos a glória da família

Família "no Senhor"

Podemos recordar aqui essas coisas tão bonitas que se dizem nos casamentos. Um matrimônio é a participação e a imagem perfeita do amor de Jesus à sua Igreja. A família é templo da intimidade e da ternura. Os membros da família sentem-se chamados por Deus para amar-se. Forçando o texto do Gênesis, poderíamos dizer que os pais e os filhos são uma só carne, um só coração, uma só alma.

Tudo, tão humano e tão divino! Cada membro da família é instrumento do Espírito para os outros. Os pais transmitindo vida como cooperadores do amor criador de Deus. Batizam seus filhos e depois, ao calor de seus desvelos, fazem crescer a vocação cristã. E
 "os filhos contribuem na santificação dos pais" (GS, 48).

Bem longe se acha esta mística de um moralismo seco. Que triste é reduzir as relações mais íntimas e pessoais a um contrato ou a categorias morais de fins e meios. A Família de Nazaré rompe estes esquemas. Felizmente.

Por que tanta beligerância?

Ocasião estupenda, a Festa da Sagrada Família, para olhar, ante tudo, o lado luminoso de bondade da beleza que resplandece na família cristã. Quando confessamos nossa fé em Jesus, contemplamos a grandeza de seu mistério redentor. Não caímos na tentação de instigar as feridas ou blasfêmias que dele dizem alguns.

No entanto, que insistência de alguns em remarcar os pontos escuros pelos quais atravessa a instituição familiar. Quantas vezes ouvimos, a cada dia, o "triplo A :"Ataques, Agressões, Acosso à família.? Claro que há problemas, e há foros para a denúncia, em seu momento. Mas não o fazer como única obsessão.

Ressaltemos, além da mística cristã, tantos valores novos: menos autoritarismo, mais liberdade, mais autonomia para contrair matrimônio sem "acosso" sociais ou econômicos, mais diálogo, menos domínio do homem sobre a mulher e tantas coisas. Olhemos a nossas famílias. Não reina, nelas, a bondade? Têm-se fé na família, por que tanto medo?

Virão as dificuldades

A Família de Nazaré começou sua caminhada com muitos tropeços. Não tinham pousada para nascer, o menino é perseguido e tem que ir ao exílio.

Também sobre nossas famílias virão as cruzes. Doenças, pobreza, desamor, problemas financeiros, solidão. Lembremos-nos das famílias que se rompem.

Para estas dificuldades, só há uma maneira cristã de responder: compadecer, ter muita misericórdia, não levantar o dedo acusador. E quem se compadece tem nas mãos tantas virtudes cristãs que abrigam a família, e o que nos recorda São Paulo: amor, fidelidade, entrega, delicadeza, sacrifício, perdão, ternura de beijos e caricias, saber dizer "quero-te, peço-te perdão".

Ânimo, é maior a providência amorosa de Deus do que a soberba de Herodes. O amor dos redimidos... Redime!

Uma expressão magnífica da família é o sentar-se todos à mesa. Isso nos fazemos agora. E na mesa eucarística comemos o pão,
 
"sinal de unidade e vínculo de amor". Amor familiar,.

Fonte: Conrado Bueno Bueno

 

 

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