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23 de out. de 2011

Jesus curou a mulher encurvada -Padre Antonio Queiroz


 

Jesus pôs as mãos sobre a mulher encurvada, e ela se endireitou.

Este Evangelho narra a cura da mulher encurvada. Ela não pediu. A iniciativa foi de Jesus que a viu na sinagoga e sentiu dó dela.

Jesus era assim. Há muitas outras cenas semelhantes nos Evangelhos: a viúva de Naim, cujo filho ele ressuscitou; a mulher adúltera que estava prestes a ser apedrejada; a multidão com fome e a multiplicação dos pães... Jesus via as pessoas sofrerem, se tocava e procurava resolver o problema.

Com isso, o povo se alegrava, é claro. Alegrava-se e o procurava, inclusive fazendo longas caminhadas.

Jesus foi assim em toda a sua vida terrena. Ainda antes de morrer, deu o céu para o bom ladrão.

No Evangelho de hoje, quando o chefe da sinagoga fica furioso, Jesus sente dó dele e lhe mostra a sua incoerência, ao ter mais cuidado com os animais do que com as pessoas.

S. Pedro, no discurso que fez na casa de Cornélio, em Cesaréia, disse: "Jesus passou pela vida fazendo o bem" (At 10,38). De fato, lendo os Evangelhos, nós percebemos isso.

O próprio Jesus disse: "Eu estou no meio de vós como aquele que serve" (Lc 22,27). "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos" (Mt 20,27).

E ele é o nosso caminho, verdade e vida. Segui-lo é o nosso jeito de ser felizes.

S. Tiago, na sua carta, diz: "A religião pura e sem mancha aos olhos de Deus é esta: Cuidar dos órfãos e das viúvas e conservar-se puro da corrupção deste mundo" (Tg 1,27). Muitos cristãos procuram ter uma religião pura e sem mancha, fazendo o bem ao próximo por própria iniciativa.

"Vendo a mulher encurvada, Jesus chamou-a e lhe disse: 'Mulher, estás livre da tua doença'". Jesus curou a mulher por iniciativa própria, porque sentiu dó dela.

Certa vez, um senhor, que tinha um caminhão baú, resolveu dar presentes de Natal para as crianças de uma vila bem pobre.

Combinou com a diretora da escola e com as catequistas uma data para reunir as crianças na praça central do bairro, porque ele ia chegar com o caminhão cheio de presentes.

Na hora marcada, alguns dias antes do Natal, as crianças estavam todas reunidas e ele chegou. Foi uma festa bonita, alegre e organizada. As professoras e as catequistas organizaram as crianças em filas e todas ganharam presentes.

No fim, o homem despediu-se, entrou no caminhão e estava indo embora.

Mas, olhando pelo retrovisor, viu um menino que vinha correndo atrás do caminhão. Será que ele não ganhou presente? pensou. Parou o caminhão.

Quando o garoto se aproximou, ele perguntou: "Você não ganhou presente?" O menino respondeu: "Ganhei sim, mas eu quero ir com o senhor!"

O Evangelho de hoje diz que "a multidão se alegrava com as maravilhas que Jesus fazia". Não só se alegrava, mas se reunia em torno dele para ouvi-lo e seguir os seus ensinamentos. A caridade é um grande meio de atrair as pessoas para Cristo.

A alegria que sentimos quando recebemos um gesto de amor mistura-se com o desejo de imitar a pessoa que nos amou. O testemunho arrasta, causa alegria e desperta vocações de serviço.

Maria Santíssima sempre se mostrou caridosa em sua vida. Que ela nos ajude a imitar o seu Filho, que "passou pela vida fazendo o bem".

Jesus pôs as mãos sobre a mulher encurvada, e ela se endireitou. 

 

 

 

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