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5 de set. de 2011

Deus é maior – Alexandre Soledade




Num outro sábado Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. Estava ali um homem que tinha a mão direita aleijada. Alguns mestres da Lei e alguns fariseus ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar alguém no sábado. Pois queriam arranjar algum motivo para o acusar de desobedecer à Lei. Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e por isso disse para o homem que tinha a mão aleijada:
- Levante-se e fique em pé aqui na frente.
O homem se levantou e ficou em pé. Então Jesus disse:
- Eu pergunto a vocês: o que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?
Jesus olhou para todos os que estavam em volta dele e disse para o homem:
- Estenda a mão!
O homem estendeu a mão, e ela sarou. Aí os mestres da Lei e os fariseus ficaram furiosos e começaram a conversar sobre o que poderiam fazer contra Jesus.
Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje
Bom dia!
Vejamos o que a reflexão proposta pelo site da CNBB propõe para hoje:
“(…) Duas perguntas podem ser feitas a partir do Evangelho de hoje: a primeira é sobre o motivo da existência da lei, e a segunda é sobre a nossa atitude em relação ao modo de agir das outras pessoas. No primeiro caso, a lei pode existir tanto para garantir direitos como para ser instrumento de opressão e de dominação. Os fariseus e os mestres da Lei fizerem da Lei de Deus não um meio para garantir o bem, mas um meio de estabelecerem relações de poder e dominação. No segundo caso, quando uma pessoa faz algo que nos surpreende, nós podemos condená-la e excluí-la porque não segue os padrões da normalidade ou podemos buscar os seus motivos, e talvez aprendamos novas formas de amar“.
Esse texto me fez refletir muito quanto à forma que respondemos as necessidades dos irmãos. Será que ao ver alguém retornar ou “cair na real” após uma falta, deslize ou fraqueza o recebemos? Será que seus erros são mais importantes que o seu desejo de voltar? Que conceitos ou pré-conceitos temos antes de ajudar?
Um exemplo. Aqui na cidade nossos semáforos estão tomados por malabares e artistas de rua que em troca de uma moeda, fazem aquele tempo do sinal vermelho ficar mais curto. Ao passar o chapéu, colaboramos? Por que não? E por que deveríamos? Uns dirão que não dão para não incentivar esse trabalho e esse tipo de vida; alguns já não ajudam, pois dizem que o dinheiro se converterá em bebida ou drogas; outros ajudam reconhecendo o esforço, mas uma coisa é certa, todas as opiniões são possíveis dentro do SEU PONTO DE VISTA.
Será que Jesus fez mal em curar no Sábado? Será que o Senhor deveria ter indagado sobre a vida do rapaz da mão seca, sobre os motivos que levaram a ficar daquele jeito; se ele mereceria ou não ser curado?
Bem sabemos que a esmola não ajuda na mudança de vida daquele rapaz do sinaleiro, mas se deu, foi dado, foi uma recompensa, ponto! Sabemos que esse gesto não o ajudará a sair dessa e agarrar a uma nova proposta, um trabalho formal, a busca de horizontes, mas quem foi que disse que todos nós precisamos ser empregados de alguém? Um cigano precisa trabalhar de carteira assinada? Um índio tem que falar português?
Jesus ao curar aquele homem nota em seu coração a vontade que querer mudar aquilo que vivia, pois o orgulhoso, mesmo vivendo a pior das situações não reconhece, não “levanta à mão”, não baixa a crista! A vontade de curar de Jesus se baseia no fato que aquele simples gesto poderia encorajar aquele homem a mudar de vida e muitas vezes não permitimos o milagre apenas embasado no MEU PONTO DE VISTA, no que penso, no que acho…
“(…) O olhar de Cristo esconde nas entrelinhas complexos fenômenos intelectuais e uma delicadeza emocional. Mesmo no extremo da sua dor ele se preocupava com a angústia dos outros, sendo capaz de romper o instinto de preservação da vida e acolher e encorajar as pessoas, ainda que fosse com um olhar… Quem é capaz de se preocupar com a dor dos outros no ápice da sua própria dor? Se muitas vezes queremos que o mundo gravite em torno de nossas necessidades quando estamos emocionalmente tranqüilos, imagine quando estamos sofrendo, ameaçados, desesperados”. (Augusto Cury – Mestre dos mestres)
Jesus questiona os motivos daqueles que desejam que o milagre não aconteça e ao deparar com a inveja e os falsos valores, possivelmente se entristece, mas não deixa de cumprir sua missão.
Não permitamos que nossos pré-conceitos nos afastem de realizar ou sermos o milagre na vida dos irmãos!
Um imenso abraço fraterno

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