22ª Semana do Tempo Comum
Santos do Dia: Agilo de Rebais (abade), Bonifácio e Tecla (casal mártir), Bonônio de Locedio (abade), Estêvão Zudaire (jesuíta, mártir do Brasil), Fantino de Tessalônica (monge), Félix e Adauto (mártires), Fiacro de Brie (eremita), Gaudência de Roma (virgens e mártir), Juvenal Ancina (bispo), Margarida Ward (mártir), Pamáquio (senador romano), Pelágio, Arsênio e Silvano (monges, mártires), Pedro de Trevi (presbítero).
Primeira leitura: 1 Tessalonicenses 5,1-6.9-11
Jesus Cristo morreu por nós, para que, alcancemos a vida junto dele.
Salmo responsorial: Salmo 26,1.4.13-14 (R. 13)
Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes.
Evangelho: Lucas 4, 31-37
Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!
O "ano da graça" que Jesus acaba de anunciar é inaugurada com a libertação de uma pessoa dominada pelo demônio. Nesse tempo, a possessão estava relacionada com a incapacidade de se manter apto para o culto, quer dizer, pela impossibilidade de adotar todas as prescrições alimentares, higiênicas e rituais que habilitavam uma pessoa para participar do culto.
Essa incapacidade levava a pessoa a se comportar de maneira violenta, agredindo a si mesmo e aos demais. Agredindo-os com palavras obscenas e com comportamento vergonhoso. A família sofria, a comunidade se sentia ofendida, mas quem mais sofria era a pessoa afetada por esta grave situação. A ação de Jesus liberta a pessoa dessa atadura, dessa humilhação causada a si mesma.
A ação de Jesus é efetiva pelo poder autoridade a ele conferida pela sua unção espiritual (Lc 4,16-22) e sua consagração ao evangelho. Jesus não liberta a pessoa com ritos, mas com misericórdia e com verdade. Jesus ajuda-o a descobrir e tomar consciência de seu rosto humano, belo, formoso, cândido.
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