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1 de ago. de 2011

Impuro não é o que entra pela boca- Nancy


02/08/2011- 3ª feira

"Impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca" – Nancy

Mateus (15, 1-2 e 10-14)

            No Antigo Testamento podemos verificar as proibições da lei Judaica acerca das vestimentas, comidas, costumes, entre outros. Inclusive, neste evangelho, há grande indignação do povo judeu com relação às questões da higiene, questionando o porquê dos discípulos de Jesus não lavarem as mãos antes de comer.

            O povo judeu não comia sem lavar as mãos. Não comia, e nem come, carne de porco e de muitos outros animais. Considerava esse ato uma blasfêmia, uma desobediência às leis de Israel. Comer esse tipo de alimentos – impuros (diziam eles) – os tornava também impuros.

            Rememoremos no Velho ou Antigo Testamento, em Levítico (11, 7) a fala do SENHOR a Moisés e a Arão, como recomendação aos filhos de Israel: "(...) Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo (...)"

            Jesus, sendo também judeu, mostra o outro lado da moeda quando nos diz que: "Impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca", subentendendo que as coisas imundas brotam da nossa própria boca, são frutos daquilo que falamos. Jesus não se prende apenas ao alimento material que nos sustenta, mas também ao espiritual, que pode nos vivificar ou nos matar.

            Enxergando bem mais longe, até podemos afirmar que a impureza vem do nosso íntimo: nossos pensamentos, nossas palavras, nossos sentimentos, nossa maneira de olhar, o nosso caminhar adentrando lugares impróprios, as nossas escutas indecentes... Não se limitam ao lavar das mãos antes das refeições, simplesmente!

            "A boca fala do que o coração está cheio." Assim nos ensinam São Mateus (12, 34), São Lucas (6, 45) nas Sagradas Escrituras. E nós, cristãos, cremos ser essa afirmativa verdadeira, pois o verdadeiro cristão abomina palavras que sinalizam a derrota, a infâmia, as intrigas. Muito pelo contrário, o cristão é profícuo em palavras que edificam.

            Consideremos um ditado popular que diz: "Quem semeia alegria, colhe felicidade, quem semeia vento colhe tempestade. Colhemos aquilo que plantamos a cada dia."

            Queridos irmãos: peçamos a Jesus Cristo que sejamos semeadores da alegria, do otimismo, da esperança, da perseverança, do servir e amar aos irmãos. Que plantemos sementes produtivas e edificantes.

            E que como cristãos, possamos responder para nós mesmos.  – Temos causado benefícios ou malefícios ao nosso próximo com as nossas palavras? – Temos controlado a nossa língua ao falar do nosso irmão? – Estamos olhando o outro e as coisas ao nosso redor sem julgar? – Nos preocupamos com o que sai da nossa boca?  

            Que possamos Senhor, com a nossa língua e a nossa boca, cantar louvores a Ti, glorificá-Lo, orar pelos irmãos, derramar bênçãos sobre todos os homens, pois "A boca fala do que o coração está cheio." Amém! Aleluia!

            Abraços fraternos.

            Nancy – professora

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