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7 de jun. de 2011

Eles não são do mundo - Alexandre Soledade


 

Bom dia!

Algum dia já se perguntou por que não faltam debates ofensivos e às vezes agressivos quando o assunto é religião? Já notou, até com certa insistência, programas, novelas, mini séries, (…) que abordam temas "polêmicos", mas que se limitam apenas a análise de um ponto de vista? Que mal as pessoas, ou melhor, um pequeno grupo de pessoas vê em se ter uma religião? Será que o que é abordado nesses noticiários é a religião ou erros que qualquer um pode ter independente de sua religião ou falta de religião? 

(…) Eu lhes dei a tua mensagem, mas o mundo ficou com ódio deles porque eles não são do mundo, como eu também não sou.

Quantas novelas já nos apresentaram caricaturas de pessoas tão devotas que beiravam o fanatismo (ou seria loucura)? Tão "devotas", ou melhor, loucas, que em nome de Deus tomavam, nas tramas, o direito de julgar, difamar e até mesmo condenar as pessoas? Nas novelas e nos filmes são aumentados fatos e características pessoais, ou seja, o mocinho não é só bonzinho, ele é o mais bonzinho de toda novela; e o vilão, nenhuma qualidade tem, pois aumentado é o grande vilão. Mesmo assim, devemos reconhecer que realmente existe próximo aquilo que vemos, mas os erros que vemos não são de sua religião ou do que crêem, mas sim do livre arbítrio sem regras de quem as pratica.

Esse dom dado a nós, chamado de livre arbítrio, nos permite fazermos aquilo que nos convém, fazer ou não fazer; falar ou não falar e inclusive, crer ou não crer, talvez isso explique "Estar no mundo, mas não ser do mundo".

"(…) 'Tudo é permitido', mas nem tudo convém. "Tudo é permitido", mas nem tudo edifica. Ninguém busque o seu próprio interesse, mas o do outro". (I Coríntios 10, 23-24)

É notável e também é interessante o tamanho incômodo que ficam algumas pessoas (fato que independe que religião), por ver a dedicação religiosa dos outros. São brincadeiras, chacotas, apelidos, risos, gozações que de forma alguma devem desmotivar a nossa fé. Essa "vergonha" ou "sentimento que somos ETs" não deve nos desmotivar ou nos fazer esconder dos que realmente precisam de ajuda.

"Estamos no mundo, mas não sejamos do mundo"! Sendo assim não podemos cair na tentação de viver a responder as ofensas ou os questionamentos com duplicidade de entendimento que sempre nos fazem. Somos convidados, como pessoas diferentes, a responder com sabedoria, sorrisos, bênçãos e no último caso com silêncios para que nenhum deles se perca. (…) Tomei conta deles; e nenhum se perdeu. Pois não é nada cristão ofender quem bate a sua porta oferecendo um livro, uma palavra pelo simples fato dele (a) não pertencer a sua identidade ou crença. Diga bom dia! Responda "Vá com Deus!"

"(…) Uma resposta calma aplaca a ira, a palavra dura atiça o furor" (Provérbios 15,1)

Quantas pessoas vivem a "quicar" de igreja em igreja, pois não conseguiu tocar na orla do manto de Jesus, talvez porque não saímos da frente e damos espaço a quem precisa? Ou porque um irmão fariseu contou pra todo mundo de onde ele veio, o que fazia, o que faz, (…) e envergonhado sai daquele local guardando lembranças não boas.

Esse é o mundo que infelizmente construímos e que temos a missão de refazê-lo. Como ainda temos coragem de correr ou fugir de anunciar a palavra, mas temos tempo de sobra para gestos como fofocas, correções infundadas, especulações, disputas, inveja, (…)? Sobra-nos tempo para coisas que não levam a nada, mas não temos tempo para estender a mão a quem precisa de ajuda, de um consolo, de uma oração. E isso deve começar em mim!

Jesus nos confiou à missão de tentar mudar o que ele mais prezava nesse mundo. Algo que valeu a pena o seu sacrifício – Nós!

Ele roga que sejamos um! Unidos a ele como ele é ao Pai!

Obs.: Esse texto eu escrevi ano passado , mas ainda é muito atual, senti então que deveria republicá-lo.

Um imenso abraço fraterno.

 

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