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31 de mai. de 2011

- O Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça – Sal

Ano A - Dia: 27/06/2011
Mt 8,18-22


            O mundo de hoje está cada dia mais apegado aos bens materiais.  Em busca de dinheiro muita gente é capaz de tudo, ou quase tudo. No Evangelho de hoje, Jesus mostra aos discípulos atuais, que devemos confiar na providência de Deus. Que devemos ter muita fé, e continuar o nosso trabalho missionário sem nos preocupar com dinheiro, pois Deus proverá. E Jesus, o próprio Deus, não tinha onde encostar a sua cabeça para o descanso. Assim, também, nós não devemos nos preocupar. Vamos acreditar no dízimo. Na contribuição das almas caridosas e conscientes, que irão contribuir para que seja levado o Evangelho ao mundo todo.

            Através da fé, as pessoas acreditam que o dízimo não é uma esmola nem uma obrigação, muito menos uma despesa.

A fé é o fundamento da esperança; é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória dos nossos antepassados. Pela fé, reconhecemos que o mundo foi formado pela Palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível (Hb 11,1-3).

 

A fé é meio indispensável para nos relacionarmos com a Salvação de Jesus. Certamente só Jesus Salva, mas o meio pelo qual a salvação chega a nós é a "FÉ" (At 10,43; Rm 5,1-2).

 

Esta fé, "um dom de Deus", é a força e alimento na caminhada do homem. Assim, cuida de si, das coisas de Deus e do seu plano. Com a fé, crê-se, acredita e confia nas obras do Reino.

 

O plano do Reino se alicerça da fé, do crer, se doar, do amor e da partilha. Por isso, confiantes em Deus é infinitamente gratificante saber que Ele nos recebe, recebe nosso amor e nossa partilha. Pela partilha, acolhe o dízimo como um presente que o agrada e o deixa feliz; a exemplo da oferta da viúva (Lc 21,1-4).

 

- O dízimo é a devolução a Deus, daquilo que já é de Deus.

 

- O dizimo não é imposto, taxa, pagamento, contribuição, porque ele não precisa; Não é resto do que sobra que oferecemos, mas nosso dízimo é exatamente a resposta da fé, do amor, obediência e reconhecimento; pois tudo o que somos e que temos, vem D'Ele.

 

- O dízimo é uma atitude de fé. É consciência de que uma parte dos nossos rendimentos é de Deus e, conseqüentemente da comunidade. Por isso, ele é devolvido para manutenção da Paróquia, sustento do culto, sacerdotes, bispos, seminários, das missões e da ação social da Igreja.

 

- O dizimo significa o exercício da fé. Mas, só haverá compreensão do seu verdadeiro espírito e sentido, quando acontecer de forma pessoal uma experiência profunda, diante da essência e o mistério do Criador, quanto a "partilha".

 

A partilha é uma resposta de amor á Palavra de Deus. É um caminho que direciona o homem a experiência do dizimo.

 

Além da sua devolução; seria necessário que cada um entendesse profundamente esses ideais de Deus: "reinar partilha e igualdade no seio do povo e na Igreja". Esse é o projeto e propósito de Deus, para a humanidade e sua Igreja.

 

O segredo da partilha esta na fé, na obediência da Palavra de Deus, e no desejo de se ver um mundo renovado, um povo, uma comunidade, uma Igreja, viva e alegre (At 2,42-47; At 4,32-35; ITim 6,17-19).

 

Se nosso coração ainda não se abriu de verdade na DEVOLUÇÃO DO DIZIMO é preciso pedir fé e sabedoria que vem d'Ele.

 

- É preciso pedir fé total, sem reservas, que penetre no coração, no pensamento, na maneira de julgar as coisas divinas e humanas.

 

- É preciso pedir uma fé que seja forte, que não tema os problemas, a oposição daqueles que contestam, a atacam, a recusam e a negam. Mas, que nossa fé resista do desgaste, da critica, que ultrapasse as dificuldades espirituais e temporais, permanecendo constantemente firme no Senhor Jesus.

 

Enfim, só entenderemos o valor e a dimensão da partilha "do dízimo"; quando nossa fé for viva, alegre, autêntica, atuante, envolvida da caridade, justiça, humildade, paz, dócil à Palavra de Deus e alimento da nossa esperança.

 

Diante do contexto da fé, que o dízimo possa nos educar mais ao amor, a misericórdia, justiça e ao plano da partilha. Seremos assim mais generosos e Deus será mais generoso conosco.

 

Com a proteção de Deus, as bênçãos de Jesus, iluminados pelo Espírito Santo; seremos um só povo (Jô 17,21); para o bem do próprio povo; pois o dizimo que devolvemos a Deus, doamos a nós mesmos "o povo amado e querido de Deus".

Que assim seja, hoje e sempre. Amém!

 

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