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1 de mai. de 2011

“A multiplicação dos pães e peixes” – Claudinei M. Oliveira

       

Sexta - feira, 06 de Maio de 2011.

 

Evangelho – Jo 6, 1-15

 

            A cidade de Jerusalém estava se preparando para celebrar a Páscoa. A festa na cidade  já não representava a libertação do povo do Egito. Passou a explorá-lo e dar lucro para os representantes locais retirando a vida plena da maioria. Jesus coloca a caminho mais uma vez para completar o quarto sinal no outro lado do mar da Galileia, onde o paganismo é completo. Mas Jesus não vai sozinho. Uma multidão o segue para acompanhar sua pregação. Logo a tática de Jesus deu certo. Deixou a cidade de Jerusalém "vazia", quebrando a tradição e vai comemorar a Páscoa com aqueles que realmente merecem. A aliança feita ainda no tempo de Javé, que suscitou nova vida para os explorados do Egito, libertados por Moisés, deve ser comemorada na simplicidade, na fé e no amor.

 

            Mostra-nos a preocupação do Mestre com seu povo. Jesus tem pena e se compadece das humilhações sofridas. Não quer ver seus irmãos sendo maltratados. Jesus quer o bem para com todos. Se preciso for fazer longa caminhada para possibilitar uma nova maneira de viver, longe das garras dos predadores de Jerusalém, que faça dentro das regras. Deixam  os lobos sozinhos  se matarem entre si. Pois o povo de Deus inspira cuidado e zelo. Jamais a violência e a exploração enganosa.

 

            A multiplicação dos pães e dos peixes que saciou a  multidão consta no projeto maior de Deus. Deus não quer o povo faminto ou vivendo de migalhas. Prova é a preocupação de Jesus com a sobrevivência dos seus irmãos. Para tanto, ao levantar os olhos e ver aquela multidão em sua frente no outro lado do mar da Galileia Jesus disse a Filipe: 'Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?'  Com esta pergunta, Jesus insinua que a festa da Páscoa não deve ser um comércio. Por isso que testa seu discípulo em onde iremos comprar pães para saciar todo este povo. O comércio desenfreado maltrata os  pequenos que não dispõe de tantos recursos para adquirir as guloseimas. Mas a resposta a preocupação de Jesus veio com André, o irmão de Simão Pedro que disse: está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?' Não chegou a resolver o problema de Jesus, mas indicou algo mais real do que Filipe que teria dito a Jesus que nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um. Ou seja, teria que gastar muito para satisfazer a vontade de todos.

 

            André tem uma resposta mais para o povo. Pão cevado e peixe são alimentos baratos. Pode estar disponível para o povo a custo mais baixo. O importante naquele momento é livrar o mal da fome e fortalecê-lo para a caminhada. Então Jesus  ordenou que todos sentassem e repartiu os alimentos para aproximadamente cinco mil pessoas. E recolheu no final da festa vários cestos de pães e peixes para não haver desperdícios.

 

            Agora, através deste sinal tem como não amar e vivenciar este Deus justo e verdadeiro? Será que ainda não percebeu a missão de Jesus de levar vida alimentada para todos? Quando olhamos para o nosso mundo e percebendo milhões de famintos, abandonados e descuidados por nós mesmos, demonstramos o tamanho da ignorância de nossa parte. Não estamos preocupados com o Outro. Preocupamos com nós mesmos. Jesus fez ao contrário: preocupou-se com seus irmãos. Não fugiu ou ficou orando com os discípulos na montanha. Moisés subiu a montanha, rezava e voltava para executar o que Javé havia mandado. Jesus não. Permaneceu na montanha, rezando com os discípulos e cuidando de seu povo. Por isso que Deus é maior. Ele enxerga as causas do sofrimento do povo e cura definitivamente. Não deixa para depois e no momento oportuno. Assim, ao ver aquela multidão em sua frente, já sabia que deveria fazer algo. Nem precisou do faminto reclamar: Senhor, estamos com fome; ajude-nos a saciar a fome. Mas hoje os filhos de Deus implorar por comida e não são ouvidos. Quantas injustiças! Quantas maldades! Quanto desprezo!.

 

            Portanto, o ensinamento de Jesus é a partilha na comunidade. Junta-se o que está disponível e divide entre aqueles que necessitam. Está máxima insiste na liberdade do povo, contrariando a escravidão. Por isso o sentido da Páscoa é deixar de ser mero consumismo e passar a ser da partilha. Nada pode ser desperdiçado, tudo deve ser aproveitado. Que o Sagrado Coração de Jesus, nesta primeira sexta-feira do mês, continue nos inspirando para acolher os irmãos necessitados e motivando a dividir tudo aquilo que faz  bem a todos, para fortalecer na árdua caminhada rumo a libertação.  Amem!

 Claudinei

Um comentário:

  1. Excelente comentário ao Evangelho do dia. Inspiro-me sempre nesse blog para minha missão no trabalho de leiga no DF, Ceilândia. Fiquem com Deus! Edneia.

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