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1 de mai. de 2011

“Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida” – Claudinei M. Oliveira

 "Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida" – Claudinei M. Oliveira

       

Terça - feira, 03 de Maio de 2011.

 

Evangelho – Jo  14, 6-14

 

            O evangelista João coloca diante de nós a maior máxima de seu Evangelho, revelando o caminhar de Jesus e o caminhar da comunidade, na seguinte afirmação de Jesus: eu sou o Caminho, a Verdade e a vida. Ninguém vai para o Pai senão por mim.  Com estas palavras Jesus indica a sua missão de vida para todos. Não quer que sua comunidade se pereça e caia na desgraça. O que precisa é voltar para os ensinamentos deixados para crescer na fé.

 

Quando Jesus afirmou que: eu sou o caminho, quer dizer que é a estrada a percorrer para aproximar do Pai que está no céu; comunidade unida e fervorosa na pregação percorre caminhos seguros;  e, quando evocou a frase: eu sou a verdade, significa a fidelidade nos ensinamentos  verdadeiras,  fontes de inspiração para quem deseja conhecer na essência o Deus vivo e amoroso, que sempre prega a justiça e acolhe todos na verdade; mas quando afirmou que: era a vida, Jesus preconizou o valor a um bem que é a vida. Assim, a vida é dada por Deus e devemos cuidá-la para não manchar com vícios danosos. Atentar-se para preservar o dom da vida a fim de gerar vidas novas com propostas de felicidades. Pois a morte não deve existir para o cristão que honra o Caminho, a Verdade e a Vida.

 

Mas Tomé, sendo um discípulo que andava nas missões, surpreende Jesus com uma afirmação de não conhecer o caminho. Como pode um discípulo fazer tal afirmação? Como desconhecer o Caminho do filho do Homem?  Na verdade, para nós hoje, não estamos tão distante de Tomé. Ainda desconhecermos o Caminho que nos salva e da coragem para enfrentar a realidade hostilizada.  Até freqüentamos a igreja, somos caridosos com os mais enfraquecidos, damos esmola para o pedinte; mas o coração ainda não abriu para o verdadeiro Caminhar com Jesus. São tantos homens e mulheres que doam suas vidas para Deus, mas somente da boca para fora. Porém, quando são chamados para  evocar a fidelidade de estar junto com Deus na caminhada, fazem de conta que não ouviram o chamado. Acabam se fechando em suas casas e deixam Jesus sozinho do lado de fora.

 

Outro exemplo de dúvida que nos alerta, aconteceu  com Filipe ao indagar Jesus: Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta! Quanta incredulidade. Quantas infâmias. Ainda não entendeu as palavras de Jesus?  Ainda não entenderam a verdade anunciada por Jesus. Jesus precisou responder rapidamente para não deixar mais confuso Felipe: Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me viu, viu o Pai. (...) As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Temos aqui presente o filho de Deus que se fez homem para realizar o grande Projeto de Deus. Ao comungar com a comunidade, Jesus motivava para crescer na fé e defender a vida. Fez-se pessoa e enfrentou todos os percalços da realidade com a comunidade. Ensinou prontamente como deveria projetar para a salvação. Para isso, basta acreditar na pessoa de Jesus para chegar ao pai.

 

Jesus partiu para outra vida como prometeu seu Pai. Mas deixou o legado do pedido. Significa que não abandou seu povo e continua a ajudá-lo: veja o que disse ainda para Felipe: pois eu vou para o Pai, e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei. O comprometimento de Jesus com seu povo é maravilhoso. Mesmo não estando presente fisicamente continua a olhar para os pedidos de seus irmãos-filhos espiritualmente. Jamais abandonou seu povo. O pacto selado ainda no Antigo Testamento continua valendo até hoje. Por isso não devemos temer em pedir. Pedimos com fé, com amor, com dedicação. Mas que o pedido da graças não seja feita da boca para fora, mas parte da fé, do coração e do caminhar com Jesus. Assim, na hora certa, ou no momento  oportuno, será atendido. Mas lembre-se que nosso tempo, não é o tempo do mistério de Deus. Ou seja, às vezes, nossos pedidos, aos olhos de Deus, não pedem ser atendidos como gostaríamos que fossem atendidos. Pois temos que passar por algumas privações para amadurecer na fé do Cristo Ressuscitado.

 

Portanto, para que a vida acontece em comunidade  e seja vida de verdadeira libertação, será necessário conhecer por dentro este Jesus que caminhou com os discípulos e deixou vários ensinamentos para nortear na presença do Pai. Que Deus abençoe a todos e sejam felizes. Amém!

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