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7 de abr. de 2011

NÃO TINHA CHEGADO A SUA HORA” Nancy


8 de Abril de 2011: 5ª feira


Evangelho - Jo 7,1-2.10.25-30


"QUERIAM PRENDÊ-LO, MAS AINDA NÃO TINHA CHEGADO A SUA HORA"  Nancy

Olhando para o evangelho deste dia de hoje, me veio à memória o capítulo 3 do Eclesiastes, falando sobre o tempo para tudo, o que me inspirou a reproduzi-lo aqui (uma obra prima, digamos!) para, após, refletirmos sobre o evangelho narrado por São João.

 

"Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus:

tempo para nascer e tempo para morrer;

tempo para plantar e tempo para arrancar o que foi plantado;

tempo para matar e tempo para sarar;

tempo para demolir e tempo para construir;

tempo para chorar, e tempo para rir;

tempo para gemer, e tempo para dançar;

tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las;

tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se.

Tempo para procurar, e tempo para perder;

tempo para guardar, e tempo para jogar fora;

tempo para rasgar, e tempo para costurar;

tempo para calar, e tempo para falar;

tempo para amar, e tempo para odiar;

tempo para a guerra, e tempo para a paz."

Podemos afirmar: há tempo para tudo, e para todo propósito debaixo dos céus. E é claro, não nos resta dúvida alguma que, Jesus – filho do Pai – sabia que o tempo de sua paixão e morte estava muito próximo; a hora fatal era chegada. Tanto sabia que se esmerava em atenção, cuidado e ensinamentos aos seus discípulos, que seriam os seus seguidores – os verdadeiros missionários que dariam continuidade à sua obra. À obra do Pai!

            A festa judaica das Tendas estava para acontecer e por isso, como tradição,  todos subiam para a Judéia para a realização das comemorações festivas, além de ser este um local propício à pregação da palavra.

Da mesma forma que seus irmãos, Jesus também começava a subir para lá, "meio às escondidas", porque já estava ameaçado de ser preso, martirizado e morto, conforme relato de João: "Entretanto, aproximava-se a festa judaica das Tendas. Quando seus irmãos já tinham subido, então também ele subiu para a festa, não publicamente mas sim, como que às escondidas."  

No entanto, Jesus era uma figura pública, logo conhecido e reconhecido pelo povo! Comprovemos: "Não é este o homem que estão querendo matar? Vejam! Ele está falando em público, e ninguém diz nada contra ele!" E é lógico! Seria impossível que ele passasse despercebido pela multidão, a mesma multidão que por inúmeras vezes o acolhera, o seguira, caminhara com ele. E sabia dos seus prodígios e milagres!

Eis que aqui se encontrava o Filho do Homem, o Mestre Jesus, participando das festividades, e aguardando o seu tempo e a sua hora. Ninguém, pois, colocara as mãos em Jesus...

Muito claramente podemos perceber a dimensão humana e divina do Messias. Humana, no momento em que começa a subir para a festa das Tendas, com atitudes de certo temor, angustiado, mas como diz o evangelista, "meio às escondidas." Divina, porque confiava no Pai e sabia – antecipadamente – que passaria pela tribulação, pelo calvário, para nos salvar e, após, ressuscitaria.

Caros irmãos e irmãs: Ressuscitemos para a vida em honra e glória a Jesus. Ressuscitemos! Sim, ressuscitemos, levantemos! Levantemos do nosso comodismo, da nossa paralisia, e nos coloquemos à caminho do Pai, assumindo o nosso compromisso de batizados no fogo do Espírito Santo. 

Oremos: Senhor Jesus Cristo, movidos pela certeza do vosso amor infinito e misericordioso para conosco, dá-nos a graça de testemunhar, com coragem, a Boa Nova do teu Reino, pois:

 

"(...) Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus:

tempo para nascer e tempo para morrer (...)"

Amém! Amém! Amém! 

Fraternais abraços.

Nancy – professora

 

 

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