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12 de fev. de 2011

-Não julgueis e não sereis julgados - (3 reflexões)

21 de Março

Evangelho - Lc 6,36-38

 

Perdoai e sereis perdoados.

 

Para que Deus atenda os meus pedidos, eu preciso atender a mão estendida daquele que me pede uma moedinha pelo amor de Deus para comprar um pão. Ou seja, eu preciso ser  misericordioso para que  também o  Pai seja  misericordioso comigo.

Temos a péssima mania de nos comparar com os outros, na empresa é comum um funcionário mostrar os defeitos dos outros com o intuito de se passar por bom, por competente, leal em fim, por bom funcionário e merecer a promoção do patrão. Isso acontece muito com os chefes, encarregados de seção, que geralmente em seus relatórios, apontam as falhas daqueles principalmente os que eles não se simpatizam.

"Não julgueis e não sereis julgados".  Muitas vezes o próprio patrão acaba medindo um funcionário que fala mal do outro colega, com a mesma medida com que ele usa. Assim será no dia do julgamento ou juízo final. Seremos julgados com a mesma medida que julgamos as pessoas. 

E isso pode acontecer não só na empresa, no clube etc. Mais entre os santos. Por causa da concorrência. Ou uma "santa" concorrência. Com o intuito de sermos cada dia mais santos, podemos nos comparar com nossos colegas e ficar observando seu  jeito, sua devoção, só para ver se somos mais santos do que ele.

Assim age a moça bonita, o estudante "inoxidável", o fazendeiro rico, o locutor, o apresentador de tele-notícias, o jogador, em fim, somos impelidos pela concorrência a nos comparar com os melhores, aparentemente sem maldade, mas no fundo se repararmos, estamos  julgando os nossos irmãos. Eu faço coisa melhor...

Também diariamente condenamos aqueles que aparecem nos noticiários cometendo crimes.  "não condeneis e não sereis condenados"  .

Do mesmo modo  temos uma grande dificuldade de perdoar os que nos têm ofendido. Mas gostamos de sermos perdoados por Jesus. "...perdoai, e sereis perdoados.".

Gostamos muito de receber ajuda quando precisamos. Uma forcinha do amigo quando surge um problema no computador, quando não entendemos o que temos de fazer na nossa seção lá no emprego, etc. Mais dificilmente nos oferecemos para ajudar os nossos irmãos em dificuldades. "Dai e vos será dado.".

"porque com a mesma medida com que medirdes os outros,
vós também sereis medidos.
"  É muito bom lembrarmos sempre disso. Das palavras daquele que um dia vai nos julgar. Palavra da Salvação.

 

Sal,

 

A justiça de Deus é muito diferente da justiça dos homens. A justiça dos homens parte de dois pressupostos: o primeiro diz que a cada um deve ser dado o que lhe pertence, e o segundo afirma que cada pessoa deve receber os méritos pelo bem que promovem e os castigos pelos males que causa. A justiça divina é aquela que distribui gratuitamente todos os bens e dá todas as condições para que o homem possa ser feliz e ter uma vida digna e é por isso que Deus criou todas as coisas e as deu gratuitamente para os homens que não viveram a gratuidade e se apossaram do mundo segundo seus interesses. A justiça divina é aquela que não nos trata segundo as nossas faltas, mas age com misericórdia e nos convida a fazer o mesmo.(CNBB)

 

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"Não julgueis não sereis julgados".

A nossa Liturgia Diária nos diz hoje: "Muitas vezes a trave que há em nossos olhos nos impede de seguir o caminho do Senhor, fazendo-nos deixar de lado a sua palavra, seus mandamentos e seu projeto de libertação". Jesus se dirige a seus discípulos fazendo uma crítica e condenando o fato de julgar o próximo, sem antes se perceber pecador, sem antes desejar e buscar sua própria conversão. Jesus percebia que alguns momentos as atitudes de seus discípulos, de julgar e condenar os outros, os tornava parecidos com fariseus, que condenavam, desprezavam, excluíam. E por isso também Jesus sua o termo hipócrita, como muitas vezes chamou os fariseus. E faz um alerta a seus discípulos: "Não julgueis e não sereis julgados".

         Antes de condenarmos ou julgarmos alguém, em primeiro lugar olhemos para nós mesmos. Antes de tentar tirar o cisco do olho do irmão, da irmã, melhor seria tirar a trave que está meu olho, me arrepender de verdade, de coração dos meus pecados, reconhecer meus erros e falhas, perdoar, pedir perdão a quem ofendi e magoei, e dar início a minha transformação pessoal.  Quantas vezes julgamos alguém, que fez tanto bem ao próximo, e por causa de um erro, uma falha, condenamos impiedosamente essa pessoa, como se ela não tivesse direito ao perdão. É a falta de amor ao próximo, que nos faz sentir o direito de condenar, de julgar sem misericórdia o irmão. Acho que nesses momentos esquecemos da trave que está em nosso olho. E mais uma vez, olhando para nós mesmos, quantas vezes imploramos e pedimos a misericórdia e o perdão de Deus? È sempre bom lembrarmos, não esquecermos, que somos imperfeitos, antes de cairmos no erro, na tentação de julgar alguém.

Assim como Jesus naquele tempo catequizou, ensinou as comunidades, Ele nos ensina através deu sua Palavra como devemos viver a Lei de Deus, como devemos viver em comunidade, em família, e a não fazer ao próximo aquilo que você não gostaria que fizesse a você. Qual a trave que preciso tirar do meu olho? A trave da ignorância? Da arrogância? Do orgulho? Do preconceito? Da falta de misericórdia, de amor? Eu penso que devemos ficar atentos, para sempre que estivermos caindo nessa cilada de julgar alguém, pararmos, olharmos para dentro de nós mesmos, e com certeza ouviremos um sinal de alerta, e nossa atitude será diferente. Somos humanos, frágeis e imperfeitos, mas nem por isso devemos ser hipócritas, não temos esse direito.

Um abraço a todos.

Elian.

Oração
Pai, livra-me de julgar meus semelhantes de maneira severa e impiedosa. Que eu seja misericordioso com eles, assim como és misericordioso comigo.
Espírito que leva a respeitar os semelhantes, educa-me a usar de misericórdia para com o meu próximo, de sorte que eu não seja levado a julgá-lo negativamente.

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Não julgueis e não sereis julgados.

Fulano? Aquele cara não presta! Não vale nada! É um verdadeiro canalha! Quantas vezes já nos manifestamos assim, com relação a alguém, que na verdade possui tais características, mais não cabe a nós, condená-los. Porque o termo julgar empregado no evangelho, é a mesma coisa que condenar o qual tem início no discriminar. E nós somos especialistas em fazer isto. Consideramo-nos perfeitos, e vez por outra nos fazemos de juízes  revestidos de todo o poder de classificar pessoas e condená-las a exclusão do nosso grupo, que às vezes, é um grupo que prega a amizade, a inclusão, o perdão, e até o amor ao próximo. Que vergonha! Que hipocrisia! Se nos espelhássemos seriamente em Jesus, veríamos que Ele não descriminou ninguém. Apontou, sim, a hipocrisia dos fariseus, como nós às vezes temos de denunciar os erros das pessoas, mais não denunciar as  pessoas em si. A correção fraterna tem o objetivo de educar, de ajudar o irmão a vencer os seus defeitos, mais não tem o objetivo de condená-lo.  Precisamos e devemos corrigir os nossos filhos, os nossos alunos, os nossos subalternos como funcionários, e empregados, em fim, os nossos irmãos. De preferência, chamando-os num canto, e colocando às claras o que eles têm feito de errado e que não pode de jeito algum continuar, para o bem daquela comunidade, para o bem da Igreja, da empresa, da firma, para o seu próprio bem.  Mas excluir este irmão da comunidade, é o mesmo que condená-lo. E, uma comunidade que prega a inclusão não pode em hipótese alguma, excluir em nome de Jesus, por que Jesus não excluiu. Não podemos negar que existem pessoas perigosas, doentes mentais como os esquizofrênicos, os psicopatas, etc., pessoas que a gente só pensa que existem em filmes de suspense ou de terror. Quanto a estes, realmente precisamos ter cuidados especiais, entregando-os para Deus, rezando muito por eles, mais não nos esquecendo de que não cabe a nós, condená-los. Mesmo por que, sendo doentes mentais, assim como um louco, não têm consciência dos erros que cometem, dependendo do caso, é claro. Viu? A coisa é muito complicada. Para concluir, quando alguém age de forma explosiva contra nós, maltratando-nos e nos ofendendo sem mais sem menos, prejudicando-nos de forma acintosa, tirando os seus defeitos e colocando-os em nós, e assim por diante, é quase certeza que esta pessoa tem sérios problemas mentais.  Citemos um exemplo típico.  Na família tem um dos irmãos que nasceu com pouca inteligência e como viver e resolver problemas um atrás do outro, aquela pessoa fracassou na vida, e por isso tem uma personalidade agressiva principalmente para com os próprios irmãos, apesar de que estes vivem ajudando-o. É uma pessoa muito infeliz, revoltada, que tem ódio de si mesma, do mundo, das pessoas bem sucedidas, e, revoltada principalmente contra Deus que o fez assim.  Apesar  dessa pessoa nos irritar com suas agressões injustas, não vamos condená-la, julgando-a. Mais sim ajudá-la mesmo que nos ofenda, e rezar por ela. Isso não é nada fácil. Mais Jesus que amou tanto ao ponto de dar a sua vida por nós, vai nos dar a força necessária para que possamos conseguir amar esse nosso irmão do jeito que ele é, sem classificá-lo como uma ovelha negra e excluí-lo da família.

 

Sal

 

 

 

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