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10 de fev. de 2011

Minha casa é casa de oração - Sal

4 de Março

Evangelho - Mc 11,11-26

 

Através do Evangelho de hoje podemos fazer um exame de nossa consciência para  verificar que tipo de cristão somos nós. O que nós vamos fazer na  Igreja? Vamos de fato rezar e nos encontrar com o irmão e com Deus? É na Igreja que vamos alimentar a nossa fé? Ou será que ir à Igreja para nós não passa de um evento social? Afinal às vezes até tiramos fotos, filmamos, e se preciso daremos entrevistas aos repórteres que por ventura por lá aparecerem! Será que já aproveitamos algum evento social da paróquia para usufruir  de lucro? Eu tenho olhado os paroquianos, os leitores, catequistas, entre outros como rivais? Eu desempenho minhas tarefas num espírito de concorrência de competição  entre as demais  pessoas? Tenho tido  ciúmes, rancor, raiva, ira, inveja, etc. ? Tenho feito algum comentário maldoso a respeito dos defeitos dos demais paroquianos?

Prezada irmã, prezado irmão. Se você se identificou com alguma dessas perguntas ou com outras aqui não sugeridas, esteja certo de que a Igreja está sendo para você um lugar de pecado em vez de purificação.

O ambiente de Igreja deve ser exemplar. Pois é desse amor que teremos uns para com os outros que o povo vai perceber que realmente somos cristãos, seguidores e anunciadores de Cristo, e  passarão a acreditar em nossas palavras.  Na Igreja é o lugar onde praticamos o verdadeiro amor ao próximo, para que todos vejam a nossa luz e nos sigam. É na Igreja onde criamos e cultivamos a comunhão entre nós, Deus e os irmãos freqüentadores. No ambiente da paróquia não pode haver má vontade, falsidade, fofocas, rejeição, exclusão, política ou manobras de colocar alguém no gelo, perseguições, etc.

Tais coisas não correspondem ao plano de Deus e faz com que a paróquia pareça mais com  uma empresa,  e a nossa presença na Igreja não seja uma oportunidade de nos aproximar de Deus, mas sim ocasião de pecado.

            "Minha casa será chamada casa de oração", de congraçamento, de amizade sincera, de colaboração em vez de competição, de aceitar o outro como ele é, e procurar melhorá-lo. A Igreja não é lugar de se auto-promover, nem de ganhar dinheiro, ou de tirar qualquer tipo de vantagem pessoal.

            Se Jesus aparecesse de forma visível em uma excursão da paróquia, em uma churrascada para arrecadar fundos, ou  em qualquer outro evento, será que Ele não teria vontade de pegar um chicote e para fazer algumas correções fraternas?

            Prezados catequistas, discípulos imitadores de Jesus Cristo. Façamos penitência enquanto é tempo pela nossa conduta incorreta enquanto estamos na Casa de Deus. E vamos nos esforçar mais para dar o exemplo em vez de sermos motivos de escândalos.

Sal.   

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