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10 de fev. de 2011

- Dai a César o que é de César- Sal

8 de Março

Evangelho - Mc 12,13-17

 

Os  fariseus "armaram uma" para pegar Jesus. Qualquer resposta do Mestre, o incriminaria, porém se Jesus fosse uma pessoa comum. Mas não o era. Logo percebeu que era uma armadilha para pegá-lo, um laço como ele disse. Só pela cara de fingidos. Ao dirigir as primeiras palavras a Jesus, já dava para entender que estavam agindo de má fé. Se Jesus dissesse que era injusto pagar imposto ao Imperador de Roma, os mandatários romanos  ali presentes, logo o enquadrariam  como revoltoso, e o jogariam contra o poder romano (que dominava a Palestina no tempo de Jesus), e Ele logo seria preso, e o seu plano de amor para conosco estaria terminado sem mesmo ter começado. Se Jesus dissesse que era justo pagar o imposto a César, imperador de Roma que ora dominava e oprimia aquele povo, este mesmo povo se voltaria contra Jesus chamando-o de traidor, e o exterminaria antes da hora. Para os fariseus, era a pegada perfeita que deixaria Jesus sem saída. Mas não sabiam que estavam brincando com o próprio Deus. E Jesus, simplesmente como em todas as vezes que tentaram pegá-lo, dá uma saída de Mestre!

"Por que me quereis armar um laço? Mostrai-me um denário...  ... De quem é esta imagem e a inscrição? De César... ... Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus."

Para o partido dos Zelotes e todos aqueles que faziam resistência ao domínio romano, a atitude de Jesus foi de uma covardia muito grande. Para eles, Jesus "amarelou", como dizemos atualmente no Brasil, quando alguém fica com medo e muda de idéia. Para os representantes do domínio romano na palestina, Jesus acabara de demonstrar que Ele não representava nenhum perigo à presença de Roma naquele lugar, e assim, deixa-o livre para ir e vir, e falar ao povo. Para nós, hoje, podemos interpretar a atitude de Jesus da seguinte maneira. Ele não tomou nenhum partido por que não era chegada a sua hora. Porque com certeza, iriam pegá-lo. Por outro lado, apesar de alguns socialistas e antiimperialistas terem ficado decepcionados com o Jesus histórico, o reino de Jesus não era deste mundo. Ele não se envolvia em questões políticas, como estavam esperando alguns, que Jesus teria vindo para libertá-los do poder romano. 

Nós também somos assim. Queremos um Jesus, um Deus que resolva os nossos problemas, não nos importando com aqueles que forem prejudicados. Deus é pai de todos nós. Não importando o partido político, o time preferido, se somos ricos, ou se somos pobres. Deus não toma partido nem tampouco discrimina ninguém. Pelo contrário, está sempre nos convidando a mudar de vida e a segui-lo.

 

Sal

Um comentário:

  1. Gostaria de contestar apenas uma coisa. Jesus tomou partido sim. Ele mostrou que a imagem do dinheiro era Cesar - a imagem da corrupção da opressão e da escravidão. E mostrou também, portanto que a Deus pertece a vinha que é seu povo criado a sua imagem e semelhança. Nessa passagem Jesus se refere ao Gênesis. Quem tinha ouvidos entendeu a mensagem, coisa que até hoje muitos ainda não entenderam. A inteligência de e a sabedoria de Jesus surpreende até nos dias de hoje.

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