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25 de fev. de 2011

Como as crianças, o discípulo verdadeiro não tem malícia no coração e acolhe o Reino com simplicidade – Maria Regina.

 

 

                                                          Havia, no tempo de Jesus, várias categorias de pessoas, vítimas da exclusão social. Entre elas estavam as crianças. Juntamente com as mulheres, elas eram consideradas propriedade dos pais. Sua dignidade não passava disto. O Reino inaugurado por Jesus rejeitava este esquema social, descobrindo o valor que os pequeninos têm dentro de si. E mais: estes encarnavam a atitude requerida de quem pensava fazer-se discípulo do Reino. Eram a parábola viva do discipulado. Como as crianças, o discípulo verdadeiro não tem malícia no coração e acolhe o Reino com simplicidade. Confia plenamente em Deus e a ele se entrega, como as crianças fazem com os pais.

                                        Elas são indefesas e despretensiosas, como devem ser os discípulos de Jesus. Estes deverão predispor-se para sofrer a mesma exclusão e marginalização, sofridas pelas crianças, por sua opção pelo Reino. Reduzido à condição social de uma criança, por causa da sua fé, o discípulo estaria em condições de voltar-se totalmente para Deus e só nele colocar sua esperança. É assim que o Reino lhe pertencerá.Quando os discípulos discutiam quem era o maior, Jesus apresentou-lhes uma criança, com a qual os discípulos devem se identificar. Agora, o evangelista Marcos reapresenta o tema da criança como modelo para os discípulos. Ao repreenderem severamente as pessoas que traziam crianças para Jesus tocá-las, os discípulos demonstravam sua incompreensão em relação à prática acolhedora de Jesus.

                                  De maneira semelhante será repreendido o cego que quer aproximar-se de Jesus em Jericó. O fato provoca a indignação de Jesus. O Reino dos Céus é das pessoas que são assim como as crianças. É como que o renascer pelo Espírito, anunciado por Jesus a Nicodemos no evangelho de João. Ser criança é abandonar-se nas mãos de Deus, com coração puro, sem malícias e cheia de esperança no encontro com a vida. No seu relacionamento com as multidões, Jesus percebe o ser criança nos pobres, desamparados, oprimidos. Estes são abençoados por Jesus e recebem o Reino de Deus. Aqueles que optam pela segurança das riquezas acumuladas e do poder, o que só pode ser conseguido por via da opressão e da exploração, excluem-se do Reino. Acolher uma criança é assumir a humildade, a pequenez e a fragilidade diante de Deus.Peçamos ao Pai:Senhor coloca no meu coração o mesmo carinho e afeto que Jesus demonstrou às criancinhas, pois a simplicidade delas me ensina como devo acolher o teu Reino.

Amém

Abraço carinhoso

Maria Regina

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