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30 de set. de 2010

Corazin e Betsaida - Newton

Evangelho do dia 01 de Outubro

Lucas 10,13-16

Imaginemos a decepção de Jesus, para com o seu próprio povo, o povo judeu escolhido por Deus desde o princípio do mundo, e agora começam a rejeitar Jesus, por meio de seus discípulos. Corazin, Betsaida e ate Cafarnaum que testemunhou as pregações de Jesus e seus milagres, todas rejeitaram os discípulos de Jesus. Interessante que outras cidades como Tiro e Sidônia, embora pagãs, em algumas oportunidades acolheram a mensagem de Jesus e demonstraram mais fé que as cidades dos Judeus. Por isto Jesus se revolta e lamenta pelo seu povo.

Ainda hoje, nós que somos considerados o povo de Deus pelo batismo, nos desviamos da Igreja, muitas vezes não acolhemos aqueles que nos vem falar em nome de Jesus, e, mesmo conhecendo a verdade nos furtamos de testemunhar esta verdade no meio daqueles que mais precisam, e, desta forma também agimos como os habitantes de Corazin, Betsaida e Cafarnaum. Outros que não conhecerem o evangelho, talvez estejam mais abertos à receptividade da mensagem do que nós, e lembrando ainda ao que mais é dado mais é cobrado.

Quantos jovens abandonam a sua fé deixam de testemunhá-la ao entrar na Faculdade, por vergonha ou por medo de se sentirem ridicularizados pelos seus colegas de classe, e, o mesmo acontece com outras pessoas na sociedade de modo geral, seja no local de trabalho, na política, ou na comunidade social em que vivem.

Ai de nós, que rejeitamos a fé, principalmente quando conhecemos a verdade, ai de nós, que rejeitamos o evangelho e o próprio Cristo por qualquer motivo que seja. Façamos uma reflexão sobre este evangelho e como aplica-lo em nossa vida, para que não aconteça conosco o mesmo que aconteceu nas cidades que suscitaram a revolta de Jesus.

Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor! Não deixes que eu me afaste de ti e que eu saiba acolher os meus irmãos, por amor à tua palavra! Fazei de mim um instrumento de tua paz! Que eu seja portador da tua salvação a todos que dela precisarem! Amem!

Newton Hermógenes

“Quem vos escuta a mim escuta; e quem vos rejeita a mim despreza”- Maria Regina



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O evangelho de hoje dá continuidade ao envio dos setenta e dois discípulos e discípulas. No final deste envio Jesus falava de sacudir o pó dos sapatos quando os missionários não fossem bem recebidos . O espaço por onde Jesus andou durante aqueles três anos da sua vida missionária era pequeno.

Abrangia uns poucos quilômetros quadrados ao longo do Mar da Galiléia em torno das cidades Cafarnaum, Betsaida e Corazin. Foi neste espaço tão pequeno que Jesus realizou a maior parte dos seus discursos e milagres. Ele veio salvar a humanidade inteira, e quase não saiu do limitado espaço da sua terra. Tragicamente, Jesus teve que constatar que o povo daquelas cidades não quis aceitar a mensagem do Reino e não se converteu.

As cidades se fixaram na rigidez das suas crenças, tradições e costumes e não aceitaram o convite de Jesus para mudar de vida. As três cidades eram locais de comércio. Em ambiente de riqueza, as cidades fecham-se à novidade do Reino. Por rejeitarem os milagres feitos por Jesus, Corazim e Betsaida terão condenação maior do que as cidades gentílicas de Tiro e Sidônia. Cafarnaúm será julgada com maior rigor do que Sodoma, protótipo bíblico de cidade da corrupção. Encerrando as palavras de envio, Jesus identifica-se com o próprio discípulo em missão.

Jesus começa essas palavras após o retorno dos discípulos enviados, os quais não foram bem recebidos nestas cidades. Com essas palavras, Jesus expressa o seu sentimento de desgosto. Imagino Jesus pronunciando esses “Ais” com toda a sua autoridade deveria fazer o coração parar de bater por uma fração de segundo. Nós, cristãos, deveríamos tremer diante da possibilidade de escutar um “ai” de Jesus dirigido a nós.

Pai, move-me à conversão , diante do testemunho de Jesus, de modo que eu não incorra em erro por minha incapacidade de reconhecer o apelo da salvação.

Amém

Abraço carinhoso

Maria Regina

Puros como uma criança - Maria Elian

02 de outrubro de 2010 - sábado.

Evangelho (Mateus, 18, 1-5.10)

Sejamos puros e humildes de coração.

Observamos que o evangelho de hoje, inicia falando de uma discussão entre os discípulos, queriam saber qual deles seria o maior. Pensamento diferente de tudo o que Jesus praticava e ensinava. Jesus se colocava a disposição, a serviço dos pobres, dos excluídos, marginalizados, sem interesse algum. Os discípulos, humanos como nós, desejavam uma posição de destaque ao lado de Jesus, quando o reino que Ele anunciava fosse instaurado. Imagino que eles ainda não tinham entendido a que Reino Jesus se referia. E sabendo o que passava nos corações de seus discípulos Jesus pega uma criança, e diz que quem recebe uma criança, recebe a Ele e aquele que o enviou, o Pai.

Uma criança nada representava para a sociedade daquela época, era mais um excluído, era desprezada, não tinha importância e nem tornaria os discípulos mais importantes por acolher uma criança. Aquela criança representa também os puros de coração, os que sofrem, os que necessitam de esperança, os humildes, os doentes, os excluídos. Esses serão os maiores no Reino de Deus. E todo aquele que se tornar como uma criança, e com humildade acolher os pobres, os que sofrem, o pequeno, sem desejar ser o mais importante ou almejar o poder, esse também será grande no Reino do Pai.

Aprendemos hoje, com Jesus que para sermos seus discípulos missionários, devemos tirar de nossas mentes, e de nossos corações toda vaidade, o desejo de poder, de querer ser grande, e “levar a Boa-Nova aos pobres, e curar os corações contritos” com humildade. Na esperança de tornar um mundo melhor, mais justo e humano. Ser discípulo de Jesus não é deseja ser reconhecido ou ter fama. Ser discípulo de Jesus é servir com gratuidade e alegria todos os necessitados, cuidar das crianças abandonadas, dos doentes. Lembrando sempre que a hierarquia do Reino de Deus é diferente da nossa. E que para sermos os primeiros devemos com humildade estar a serviço do próximo, acolhendo bem a todos que estão a serviço do Reino, independente da religião, pois “quem não está contra vós está a vosso favor”.

Um abraço a todos.

Elian

Oração
Pai, que eu busque sempre me destacar no serviço ao meu semelhante, de modo especial, os mais necessitados, pois nisto consiste minha verdadeira grandeza de discípulo. Tira de mim todo ideal de grandeza que consiste no domínio sobre meu semelhante, e torna-me servidor humilde dos mais pequeninos.

Eles escolhiam os primeiros lugares - Sal

30 de Outubro de 2010

Quem se eleva, será humilhado e quem se humilha, será elevado.

Evangelho - Lc 14,1.7-11

Gostamos de nos mostrar ou de sermos reconhecidos como pessoas importantes. Nós temos ânsia de sermos importantes. E a psicologia de vendas explora essa nossa fraqueza tão bem! Ela nos mostra que o vendedor que exalta o cliente, colocando-o no pedestal mais alto, é aquele que vende mais. Fingir que achou que a pessoa tinha menos idade, achá-lo parecido com um personagem importante, dizer que ele é muito mais rico, que ela é linda, sei lá, qualquer elogio que eleva a pessoa a condição de muito importante... Isso funciona. É sucesso garantido. Pois gostamos de nos sentir importantes para conosco e diante das demais pessoas.

Ao contrário nós não gostamos das pessoas que vivem apontando os nossos defeitos, fazendo piadinhas com o nosso jeito de ser, mas sim adoramos aquelas que nos aceitam do jeito que nós somos, sem nunca nos criticar.

Nem muito à terra nem muito ao mar. Cuidado! Se uma pessoa vive lhe criticando o tempo todo, inventando defeitos, trata-se de inveja, ou seja ela tem inveja ou ciúmes de você. Por outro lado, se outra pessoa nunca lhe faz nenhuma crítica, por menor que seja, nem uma daquelas críticas de amigos do peito, ou seja, crítica construtiva. Pelo contrário fica o tempo todo elogiando você, aí tem coisa errada. Tal pessoa está querendo alguma coisa...

Concluindo esta nossa reflexão, busquemos ser sinceros como Jesus era sincero. Aceitar e tolerar os defeitos das pessoas do nosso convívio, mas contribuir para que elas superem essas falhas. Temos de falar a verdade doa a quem doer. É muito difícil, mas vamos tentar imitar o Mestre que odiava o pecado e amava o pecador.

Sal.

Somos observados - Sal

29 de Outubro de 2010

Evangelho - Lc 14,1-6

As pessoas que nos cercam vivem o tempo todo nos observando para ver se somos em atos e atitudes, tudo aquilo que pregamos. E o mais curioso, é que aquelas pessoas que mais nos observam, não são cristãos muito praticantes. São aqueles que até vão à missa, porém socialmente. O que não quer dizer que os cristãos praticantes não vivem de olhos em nós também. Mas eles, até nos perdoa, desde que o nosso escândalo não seja muito grande. Se por um lado uns nos respeitam tanto ao ponto de não proferir um palavrão na nossa frente, outros nos observam para ver se somos realmente o que nos mostramos, pelas nossas falas. É por isso que precisamos tomar muito cuidado com as nossas atitudes onde quer que estejamos pois é a Igreja de N.S.J.C. que vai ser difamada na nossa pessoa, nas nossas atitudes. O nosso exemplo falará mais alto do que as nossas belas e inflamadas palavras. Certa vez conheci um menino que havia saído do catecismo pois sua família especialmente a sua mãe, estava escandalizada pelo fato de ter visto o vigário no bar em frente da igreja jogando dominó e fumando.

Ela dizia: Este padre é uma coisa dentro da igreja e lá fora é outra. Ele faz um sermão daqueles da gente nem piscar os olhos, até prendo a minha respiração do jeito tão empolgado dele falar. Mas depois dessa, vou mudar de paróquia.

Tentei convencer àquela piedosa paroquiana que a Igreja apesar de ser santa, é composta de seres humanos. Mostrei ainda que o vício e hábito de fumar embora faça mal à saúde, não é um pecado mortal. O sacerdote também tem o direito de se distrair, pois ele é um ser humano igual a qualquer um de nós, e está sujeito ao estresse, às tentações, até mais do que um de nós, pois ele é odiado pelo demônio o qual vive esperando uma pequena fraqueza dele para pegá-lo em seu laço, como os fariseus faziam com Jesus.

Prezados irmãos. No Evangelho de hoje Jesus nos mostra que a vida sempre se impõe diante da morte, a verdade sempre se sobrepõe diante da mentira, da falsidade e do erro. A Lei de Deus foi feita para preservar a vida e não para gerar a morte e a interpretação e divulgação da Lei de Deus deve sempre contribuir para que a vida de todos seja melhor, e que nos preparemos nesta vida para merecer a Vida Eterna. Jesus denuncia os erros que existem na interpretação da Lei, as interpretações falsas, ou seja, que não apresentam nenhuma legitimidade por serem contraditórias ao espírito da Lei de Deus, por escravizarem quando deveriam libertar, por promoverem a morte quando deveriam promover a vida, e as interpretações mentirosas. Jesus denuncia aquelas interpretações que não estão de acordo com a Lei, mas sim com os interesses dos saduceus, e dos doutores da Lei que a interpretraram.

Baseado no comentário da CNBB.

Sal.