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20 de dez. de 2010

Glória a Deus no mais alto dos céus, e na terra paz aos homens.-Missionários Claretianos

Sábado, 25 de dezembro de 2010

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

Santos do Dia: Anastácia de Roma (virgem e mártir), Eugênia de Roma (virgem, mártir, filha de São Filipe, também mártir), Pedro, o Venerável (abade de Cluny)

Primeira leitura: Isaías 9,1-6
Um menino nos nasceu; um filho nos foi dado.
Salmo responsorial: 95,1-3.11-13
Hoje vos nasceu na Cidade de Davi um salvador, que é o Cristo Senhor.
Segunda leitura: Tito 2,11-14
A aparição gloriosa de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo.
Evangelho: Lucas 2,1-14
Glória a Deus no mais alto dos céus, e na terra paz aos homens.

Comentário referente ao Evangelho de João 1,1-18

Em torno do presépio celebramos hoje o acontecimento do nascimento de Jesus. A alegria invade o coração de quem durante este tempo nos preparamos para comemorar de novo este mistério, grande e sublime, da encarnação do filho de Deus. Diante do mistério, só podemos calar e deixar-nos penetrar por essa presença única que plenifica tudo, é Deus presente, sempre aí no meio de quem queira aceitá-lo.


As boas noticias alegram a vida das pessoas e essa alegria se manifesta em palavras de carinho e gratidão para o seu portador. É o que descreve Isaias neste canto, do qual somente temos duas estrofes. A alegria dos que pisam forte é imensa diante do anuncio das boas noticias da libertação; a bota opressora foi vencida e agora os desterrados poderão voltar à sua terra, à sua cidade. Quem anuncia a libertação é sempre bem-vindo, bem acolhido por quem aspira ser libertado.


Ao longo da historia da salvação, Deus enviou mensageiros que anunciaram boas noticias aos empobrecidos e marginalizados, porém agora seu mensageiro definitivo já não terá mais profetas ou mediadores; hoje nasceu o que preencherá todas as expectativas de liberdade e de tempos melhores.

Essa é a convicção do autor da carta aos Hebreus. Em nenhum momento Deus deixou de transmitir sua mensagem a seus filhos, sempre o fez, porém agora o fará de maneira definitiva.


O Evangelho de João que acabamos de escutar (ler), resume, em forma de cântico, o sentir do evangelista, a respeito da eternidade do projeto salvador de Deus. Muito foi escrito sobre este “prólogo” do evangelho de João.

Baste-nos cair na conta de que o evangelista quer que sua comunidade tome consciência deste plano de Deus, iniciado desde os tempos antigos, que nos desígnios de Deus não há improvisações negativas, mas que cada etapa do processo da salvação, é como o elo de uma corrente, realizado e levado adiante, sempre de maneira pedagógica. Assim, na realidade, Deus, o filho já estava presente, porém somente o envia quando o Pai o considera conveniente.


O evangelista vai descrevendo também os acontecimentos que precederam a chegada de Jesus: a missão de João, que prepara o caminho e como as pessoas que aceitam a pregação de João estavam em condições de aceitar a luz que é o próprio Jesus.


Há elementos que poderíamos sublinhar de um modo muito especial. O primeiro é a constatação feita pelo evangelista no versículo 14: “o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Constatação que é importante para quem, influenciados por correntes agnósticas, chegam a cre que o projeto de Deus se reduz a idéias ou discursos, ou que crêem que sua fé declina se aceitam que Deus tenha se deixado “contaminar” pela carne humana.

O cristão não é um seguidor de uma idéia ou de um discurso bonito; é seguidor de Deus que assumiu nossa natureza com tudo o que isso implica de êxito, mas também de perigoso.


Em Jesus, Deus correu o risco de ser aceito ou rejeitado. Aqui está o segundo elemento que nos deve fazer pensar neste dia, e está em João 1,11: “Veio aos seus, porém os seus não o receberam”. Aqui está o grande risco de que falávamos: aceitação ou rejeição. É a outra parte que não podemos ignorar quando contemplamos o mistério da encarnação.

Com todos os séculos de preparação para sua vinda, o filho de Deus sofreu a rejeição. A obstinação de parte de muitos de “sua casa”, trouxe como conseqüência sua morte violenta. Pedro, em Atos (At 2,22-23) é muito mais claro: “saibam pois que a este que Deus havia constituído profeta poderoso em obras e palavras, vocês o mataram pregando-o na cruz”. Contudo, continua João em 1,12: “porém, a todos os que o receberam, concedeu-lhes ser filhos de Deus”.


O aspecto histórico de Jesus não pode ser descuidado facilmente. A dimensão humana de Jesus começa, então, com o que celebramos hoje e vai se estendendo até a cruz. Este é o caminho eu vamos percorrer também com ele durante este ano litúrgico que inauguramos no advento.

Missionários Claretianos

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