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13 de nov. de 2010

É a fé do próprio cego que o cura - Fr. José Luís Queimado,


Segunda - 15/11/2010

Lc 18,35-43

TUA FÉ TE CUROU!

Prestemos atenção na atitude das pessoas que vão à frente: elas simplesmente abafam os gritos dos desesperados e desesperançados. O cego, narrado no Evangelho, com certeza já havia ouvido falar desse tal Jesus que passava pelas cidades vizinhas fazendo cura. Quando Jesus se aproximava de Jericó, que dista uns 27 quilômetros de Jerusalém, o cego que estava pedindo esmolas ouviu o barulho da multidão, e perguntou a alguém, que certamente estava no local, o que estava acontecendo. Ao saber que era o famoso Jesus, encheu o coração de esperança e começou a gritar. O grito de protesto contra uma sociedade que não o considerava ser humano, mas somente um ser amaldiçoado.

Jesus ouve o apelo do pobre cego, e pede para que o levem até ele. Quando o cego se aproxima dele, Jesus faz uma pergunta que soa até mesmo muito cômica aos nossos ouvidos modernos: “O que você quer que eu faça?”. Como assim? O que será que um cego iria querer de Jesus? Claro que era poder ver novamente. Mas, o que não entendemos, é que Jesus queria ouvir dos próprios lábios daquele homem! Na realidade, Jesus exige a fé em suas palavras para que aconteça o milagre. É a fé do próprio cego que o cura. O Mestre não exige orações imensas, pagamentos ou teatralizações. Pergunta somente qual é o desejo daquele homem!

E hoje? Estamos nós, cristãos, fazendo o papel daqueles que iam à frente, silenciando o grito do oprimido; ou estamos agindo como aqueles que levam o oprimido e o desesperado até Jesus? A nossa única esperança é que Deus possa fazer de nós instrumentos de paz e amor. Muitas pessoas criticam vorazmente aqueles que trabalham pela justiça e pela paz. Chamam de bobalhões, cafonas e utópicos. Mas esse é o pagamento daqueles que escolheram tal caminho. Jesus já havia dito que os que fazem o bem seriam perseguidos e caluniados, e a alegria deveria começar no instante em que essa profecia se realizasse. Portanto, aqueles que se dedicam e se esforçam em levar os pobres e marginalizados até a presença de Jesus devem ser corajosos em enfrentar as calúnias que virão daqueles que vão à frente tentando impor o silêncio.

Fr. José Luís Queimado, CSsR.

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