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10 de out. de 2010

Gratidão que salva - Pe. Paulo

10 de novembro

Qualquer doença de pele era comsiderada como lepra pelo povo da Bíblia. E a lei de Moisés ordenava que os assim chamados leprosos ficassem afastados do convívio social. Deveriam gritar "impuro, impuro" a todos os que se aproximavam, para que estes também não se contaminassem. À doença física somava-se a dor de ser excluído da sociedade, de ser considerado impuro, maldito por Deus.

Tinham fé todos aqueles dez leprosos curados por Jesus. Primeiro porque, em vez de gritar "impuro, impuro" para que Jesus se afastasse, eles gritam pedindo misericórdia. Reconhecem que Jesus tem o poder de curá-Ios. Segundo, porque se dirigem aos sacerdotes, para que estes os declarem purificados, não pondo em
dúvida
o poder de Jesus.

Mas, para nove dos dez leprosos, milagre de Jesus parece ter acontecido como algo comum. A fé que eles têm é a fé que fica no reconhecimento do poder de Jesus.

Diferente é o samaritano, o estrangeiro que volta cantando louvores a
Deus. Quem reconhece a ação de Deus na própria vida não continua
na mesma. Volta para agradecer
e se põe em relação com Jesus, recebe
sua palavra, toma consciência de que
os fatos da vida são diferentes se
lidos com os olhos da fé. E assim o samaritano mostra
o que é chegar à
maturidade da fé. Reconhece o poder de Deus, mas não se contenta em ser
objeto da ação de Jesus. Não quer simplesmente ser curado
ou purificado; quer ser salvo e quer ser sujeito.

Independentemente de povo, cor, língua etc., é a fé que salva. É com a
fé que fatos comuns são compreendidos como verdadeiros milagres de
Deus.
A lepra hoje são todas as formas de exclusão social. E, para superar injustiças, é preciso superar a gica que exclui, separando as pessoas em puras e impuras, abençoadas e malditas. A fé que temos nos toma sujeitos da salvação que Deus quer estender a todos? Que nossa fé nos leve sempre ao Mestre,
em atitude de gratidão.

Pe. Paulo Bazaglia, ssp

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