Setenta vezes sete - Missionários Claretianos

Quinta-feira, 12 de agosto de 2010

19ª Semana do Tempo Comum

Santa Joana Francisca de Chantal, Religiosa (Memória facultativa).

Outros Santos do Dia: Colombo e companheiros monges (mártires de Lérins), Digna e Eunômia (mártires), Equício (abade), Euplo de Catânia (diácono, mártir), Herculano de Bréscia (bispo), Jaenbert de Cantuária (bispo), Porcário (abade) e Companheiros (monges mártires em Lérins).

Primeira leitura: Ezequiel 12, 1-12
Prepara para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles.
Salmo responsorial: 77, 56-59.61-62
Das obras do Senhor não se esqueçam.
Evangelho: Mateus 18, 21-19,1
Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

O perdão, no cristianismo, é um elemento essencial. Sem ele não é possível fazer uma verdadeira experiência de vida de comunidade. No Antigo Testamento não se pensava no perdão porque valia o dente por dente. O cristão inaugura uma nova forma de agir nas relações humanas. O amor passa a ser o fundamento e o centro dessa nova proposta.

Porém, para um agir assim, é preciso colocar Deus como centro da vida. Mesmo sabendo que o mal ronda os seres humanos, o cristão busca maneiras autênticas de viver a vida na comunidade. Perdoar setenta vezes sete significa perdoar sempre que se estiver diante de um conflito. Não há outra saída que não seja o perdão.

A ausência do perdão se converte em crueldade. Quem já foi perdoado está em melhores condições de perdoar. Entretanto, as ambições humanas tendem para a injustiça e nem sempre a lição é aprendida.

Não perdoar significa não estar disposto à conversão. Aceitar esse ciclo é dizer sim à vida, rompê-lo é uma forma de colocar obstáculos à ação salvadora de Deus.

Missionários Claretianos