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17 de ago. de 2010

Senhor, eu não sou digno...- Sal

13 de setembro

Evangelho - Lc 7,1-10

Não existem pessoas totalmente boas e santas, assim como não existem pessoas totalmente más. Porque no íntimo das pessoas santas sempre há uma pitadinha de malícia ou mesmo de ruindade, e no inconsciente dos maiores bandidos há sempre uma pequena chama de bondade.

Aquele homem fazia parte dos cruéis dominadores romanos que agiam no território daquele povo com toda injustiça que achavam ter direito. Tomando o dinheiro deles, e subjugando-os ao seu domínio, o qual tinha o apoio dos líderes judaicos, os saduceus, entre eles os sacerdotes, em troca do controle lucrativo da religiosidade praticada no Templo.

Mas aquele não era um dominador totalmente mau e injusto. Além de ser um homem disfarçadamente de muita fé, “Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.”, Aquele oficial romano estimava muito o seu empregado, o qual estava doente, à beira da morte. Além disso, ele merecia aquele favor, porque estimava o povo dominado, chegando até a construiu uma sinagoga. Tudo isso foi relatado pelos homens encarregados de interceder por ele diante de Jesus.

O que tiramos do Evangelho de hoje como lição para a nossa vida, é que aquele oficial romano, era dominador sim, porém era um merecedor da graça que pedira ao Filho de Deus, por dois motivos: Ele tinha fé. Acreditava plenamente que Jesus podia operar aquele milagre mesmo à distância, sem que precisasse ir até a sua casa, e ele se considerava indigno dessa visita, por fazer parte daqueles que oprimiam aquela gente indefesa. Em segundo lugar, além disso, como acabamos de mencionar, ele era um bom homem apesar de ser um dos romanos.

Aqui percebemos duas coisas de fundamental importância para a nossa salvação, segundo Jesus: Fé e caridade. Apesar das aparências de mau, e de dominador, aquele oficial romano acreditava e era caridoso.

Já fiquei sabendo de muitos casos em que bandidos socorreram pessoas em casos de grandes necessidades, como levar em seu próprio carro para o hospital, um pai de família que havia caído do telhado, dar dinheiro a uma viúva para pagar o aluguel, socorrer uma mulher na hora do parto, ajudar a desenterrar pessoas soterradas pelos desabamentos causados pelas enchentes, etc.

Tudo isso nos mostra que nem todos os santos são totalmente santos, assim como nem tosos os maus são totalmente maus. O que nos leva a não nos considerar perfeitos e por outro lado não julgar, não condenar os que vivem do outro lado, na ilegalidade, como casos totalmente perdidos. Só Jesus é que tem o direito de julgar.

Sal.

CONCLUSÃO:

Uma coisa é a fé em si, e outra coisa é como ela se expressa. Para muitos, a fé em si nem sequer é percebida, de modo que existe uma necessidade muito grande de ritualismo e de formas exteriores de expressão da fé. Quem tem verdadeiramente fé em Jesus, acredita na autoridade do seu nome e na força da sua Palavra, e não necessita de manifestações exteriores para acreditar na eficácia da sua ação. Deste modo, todos nós somos convidados a reconhecer que a grandiosidade da fé do Centurião que acreditou plenamente no poder da Palavra de Jesus e não exigiu dele nenhum rito ou gesto exterior e, porque acreditou, foi atendido naquilo que tdesejava.(CNBB)

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