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16 de ago. de 2010

Pode um cego guiar outro cego? -Sal

10 DE SETEMBRO

Evangelho - Lc 6,39-42

Você já reparou como nós somos especialistas em corrigir as pessoas? Em apontar os seus erros como se fôssemos perfeitos? Já reparou na cara e na postura do gerente, do diretor, do comandante, e até mesmo do professor? Todos fazem uma cara de quem sabe tudo, de quem é perfeito de quem nunca cometeu nenhum errinho...

Nem sempre nos preocupamos em corrigir nossos próprios defeitos, e apresentamos como modelo de perfeição que deve ser seguido pelos demais. No evangelho de hoje Jesus está denunciando essa nossa pretensão inconseqüente. A pretensão de querer guiar os outros, sem estar apto para isto, é igualzinho a um ego que fala para o outro cego. Não esquenta. Deixa que eu vou te guiar. Vem comigo que eu te levo até lá. Vão é cair no próximo buraco.

Outro grande defeito nosso é a grande capacidade de perceber as limitações e os pecados das outras pessoas. Reparou que nas brincadeiras entre nós constantemente estamos mostrando os defeitos dos colegas? Principalmente se temos inveja de alguém. Na rodinha da conversa durante o almoço, durante o intervalo, a tônica é apontar brincando, é claro, os defeitos e as coisas erradas que os companheiros fazem.

Se por um lado isso é bom, porque nós não enxergamos os nossos defeitos, e assim vamos procurar melhorar quando alguém nos aponta as nossas falhas, isso magoa muito principalmente quando temos uma grande falha. Suponhamos que um dos funcionários seja gago. Na hora do lanche, um engraçadinho começa a imitá-lo. Ele pode até levar na brincadeira, mais por dentro aquilo está lhe cortando, lhe magoando muito, porque ele não é assim porque o quer.

Uma coisa que acontece muito na sala de aula, e na vida em geral, é o seguinte: Um aluno ou um funcionário tem pouca inteligência e por isso enfrenta grande dificuldade para entender as matérias e para fazer os exercícios, provas e ou executar as tarefas no setor de trabalho. E por causa disso os demais fazem chacotas, piadinhas, cochichos, como se aquela pessoa tivesse culpa de não ser inteligente como os demais. Se você tem o hábito de participar dessas rodinhas, pare com isso. Porque a pessoa que é criticada por não ser inteligente sofre demais! Em vez de “ tirar o sarro” , procure ajudá-la, procure impedir que os demais fiquem apontando os seus erros. Afinal, você é cristã, você é cristão e tem de dar bom exemplo não só dentro da igreja, mais na sala de aula, no ambiente de trabalho, na rua etc.

Sal.

CONCLUSÃO:

A nossa vida espiritual deve ser marcada por um constante aprendizado, de modo que sejamos, ao mesmo tempo, evangelizadores e evangelizados, e o crescimento na fé realize-se principalmente na experiência da vida comunitária, na troca de experiência e na valorização de tudo o que os outros podem nos oferecer, sem ficar vendo apenas as dificuldades, os problemas e os erros das pessoas que estão ao nosso lado. Mas tudo isso deve ser iluminado por uma mística: devemos ser dóceis ao Espírito Santo, nos deixar ser conduzidos por ele, já que não somos os donos da verdade e ele é o Espírito da Verdade, que nos conduzirá à plena verdade. Somente agindo assim é que não seremos os cegos que guiam outros cegos, mas sim todos guiados pelo próprio Deus. (CNBB)

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