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1 de ago. de 2010

A parábola dos talentos - Pe. Fernando Torres

28 DE AGOSTO – A PARÁBOLA DOS TALENTOS

Evangelho - Mt 25,14-30

INTRODUÇÃO

Um dos maiores perigos que ameaçam a verdadeira vivência da fé é o medo. Este medo faz com que não sejamos capazes de produzir os frutos exigidos pelo Reino de Deus. Mas esse medo sempre aparece com máscaras que nos enganam e uma das mas sutis que encontramos é aquela que é confundida com a virtude da prudência. Perguntamos se é prudente fazer isso ou aquilo e em nome da prudência justificamos o nosso medo. Nesta hora, devemos nos recordar de Maria, a Virgem prudentíssima, que não julgou prudente conversar com José antes de responder ao Anjo ou ficou esperando a vida inteira pelo milagre de Caná.(CNBB)


O Evangelho apresenta-nos dois exemplos opostos de como esperar e preparar a última vinda de Jesus. Louva o discípulo que se empenha em fazer frutificar os “bens” que Deus lhe confia; e condena o discípulo que se instala no medo e na apatia e não põe a render os “bens” que Deus lhe entrega (dessa forma, ele está desperdiçando os dons de Deus e a privar os irmãos, a Igreja e o mundo dos frutos a que têm direito).

O Reino, o melhor investimento

Nos tempos em que vivemos há muita gente arrancando os cabelos porque perderam a poupança de toda sua vida. Puseram seu dinheiro no mercado de valores e este não fez mais que cair, levando nossa poupança. Ou investiram em negócios ou indústrias que, com a crise na qual estamos, não só não dão benefícios mais estão na bancarrota total. Porém, há alguns que estão esfregando as mãos porque, no meio da tormenta, estão tirando proveito. Diz o refrão que “a rio revolto, é o ganho dos pescadores”. Algo assim é o que está sucedendo. Claro que não estão seguros. Porque, seu uma onda muito forte vier poderá afundar sua embarcação. Podemos concluir que: colocar as esperanças no dinheiro não é nada seguro.

Uma pessoa inteligente tem que saber exatamente que faz com o que tem, com suas economias, suas qualidades, etc. deve estar muito segura onde as investe para sacar o maior rendimento possível. E que esse benefício não lhe possa levar nem os impostos nem a crise econômica, nem nada parecido que possa suceder. É questão de imaginação e inteligência.

A riqueza não é a resposta

Nos que cremos em Jesus e escutamos sua palavra temos uma pista do que podemos fazer para que nossos investimentos estejam seguros e que seus benefícios durem para sempre. Para começar somos conscientes de que o dinheiro e as coisas que se possam comprar com ele não são investimentos seguros. Não trazem a verdadeira felicidade. Claro que é necessário comer todos os dias. Mas aí não se encontra o mais fundamental para vida.

A parábola do Evangelho de hoje não nos diz onde temos que procurar ou que devemos fazer (se assim fosse, Jesus nos animaria materialmente a fazer negócios para ganhar mais dinheiro). A parábola nos chama a atenção sobre um ponto: numa situação difícil devemos ser inteligentes para procurar a melhor saída possível. Se o criado sabia que seu amo era pura exigência e que recolhia onde não semeava, devia ter entendido que a solução não era colocar o dinheiro recebido num buraco e esperar que o amo voltasse. Devia tê-lo feito trabalhar.

Nós estamos em situação parecida. Foram-nos entregues dons, qualidades, atitudes. Que vamos fazer com elas? Já dissemos que a idéia de nos dedicar somente a ganhar dinheiro com o objetivo de ser muito ricos é inútil. “O dia do Senhor chegará como um ladrão na noite”, como diz a segunda leitura. E todo esse dinheiro não servirá para nada. O dia do Senhor pode referir-se à morte, mais também à crise econômica que nos faz perder todas nossas riquezas num piscar de olhos.

Investir nos valores do Reino

Com o Evangelho na mão temos uma resposta para o nosso problema: não será melhor investir na fraternidade, no carinho e no amor aos que vivem conosco, com respeito e dignidade para todos? Não nos garante esse investimento o futuro aqui neste mundo, mais no que vem depois, muito mais que uma conta corrente com muito dinheiro?

Alguns, com visão curta, pensarão que ficam com a conta corrente. Outros, com maior perspectiva, dar-se-ão conta de que se deve trabalhar a longo prazo e que a amizade dá mais satisfações que um talão de cheques ou um cartão de crédito. Digo eu que os crentes deveria se situar entre os segundos.

Resposta final: tomemos a primeira leitura, reconheçamos que o que atua como se diz nessa leitura é o que faz um investimento verdadeiramente valioso. Sua vida é valiosa para ele/ela e para os demais. Porque ao final vale quem serve, vale quem cria fraternidade, vale quem constrói o reino do Pai.

Fernando Torres

http://www.ciudadredonda.org/subsecc_ma_d.php?sscd=157&scd=1&id=2893

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