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30 de ago. de 2010

O que você quer de nós? - FRÁTER LUIZ ALMIR

31 de agosto


"A esperança se adquire. Chega-se à esperança através da verdade, pagando o preço de repetidos esforços e de uma longa paciência. Para encontrar a esperança é necessário ir além do desespero. Quando chegamos ao fim da noite, encontramos a aurora." (Georges Bernanos)


Jesus liberta as pessoas

Lc 4,31-37

A ACOLHIDA QUE LIBERTA!

A REFLEXÃO DE HOJE É FEITA PELO FRÁTER LUIZ ALMIR, MISSIONÁRIO REDENTORISTA.

Jesus desceu a Cafarnaum para anunciar a boa nova do Reino de Deus. Os seus ensinamentos causavam admiração. De fato, ele falava com autoridade. Como bom judeu, no sábado, ele participou das orações na sinagoga. Neste local, encontrava-se um homem possuído por um espírito imundo. Pela falta de conhecimentos e pela ignorância religiosa, os contemporâneos de Jesus consideravam os males, as doenças incuráveis, os transtornos psíquicos, as enfermidades mentais e as convulsões como obra do demônio.

Essas pobres pessoas, consideradas possuídas, eram excluídas do convívio social por serem consideradas impuras. Para os judeus, o impuro estava carregado de pecados e forças negativas, por isso precisavam ficar isoladas e distantes das “pessoas puras”. A pessoa “possuída” só estaria novamente pura se houvesse um exorcismo pelo qual o “demônio” fosse expulso. Sem essa expulsão, a pobre vítima estaria condenada ao isolamento.

No encontro com Jesus, aquele pobre homem foi curado, não do demônio, mas da exclusão social que gera dor e a perda do sentido da vida. O grande “demônio” que estava presente naquela sinagoga era o da ignorância. Cristo expulsa esse “demônio” não com exorcismo teatral – algo comum nas seitas atuais, – mas com diálogo e acolhimento. O “endemoninhado” do evangelho não estava precisando de um exorcismo, mas de alguém que pudesse compreendê-lo. Compreender significa olhar e sentir que o outro não é apenas um alguém, mas um ser humano que tem um coração que pulsa e a capacidade de amar e ser amado.

Diante desse evangelho, podemos perguntar: quais são os “demônios” que hoje provocam exclusão e alienação? Por que ainda hoje existe tanta marginalização? Os “demônios” atuais não têm chifres nem tridentes, mas provocam exclusões que provocam misérias e mortes. O mundo moderno, ao cultivar o individualismo exagerado e a busca por valores materiais, cultiva elementos que geram as “raízes demoníacas”. Os “demônios” da atual cultura midiática não são expulsos com shows de exorcismos, mas com gestos fraternos, como fez Jesus.

Fr. Luiz Almir, CSsR. frluizalmir@hotmail.com

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