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13 de ago. de 2010

Mandar a sua esposa embora?- Fr. Denis Francisco

Fidelidade

Mt 19,3-12

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Os chamados para o casamento

Voltamos ao Evangelho de Mateus, que traz uma discussão complexa sobre o casamento. Estamos entendendo, nesses últimos meses, o modo pelo qual Mateus descreve a pessoa de Jesus e a realidade do povo judeu, que está se convertendo à fé cristã.

No evangelho de hoje, os fariseus, para tentar a Jesus, perguntam sobre o casamento: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?4”. Jesus diz: “O homem deixará seu pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? de modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu o homem não separe6”. Para Jesus, o casamento é indissolúvel, por isso ele resgata o que está no livro da criação (Gênesis).

Mas, os fariseus não o compreendem. Eles apelam à Lei de Moisés: “Como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a Mulher?7”. Os fariseus realçam sobre uma situação que aconteceu no Antigo Testamento, uma discussão entre Hilel e Shamai, ou seja, uma problemática rabínica. Com essas palavras, “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o inicio8”, Jesus alerta que a problemática está na infidelidade dos homens no tempo de Moisés, alegando a necessidade de observar o que o Pai do céu determinou durante a criação do homem e da mulher.

São Paulo apóstolo diz: “10Quanto àqueles que estão casados, ordeno não eu, mas o Senhor: a mulher não se separa do marido 11se, porém, se separar não se case de novo, ou reconcilia-se com o marido e o marido não repudia-se sua esposa” (1Cr 7, 10-11). Essas palavras do apóstolo convergem às palavras de Jesus, visto que a circunstância é o que determina o relacionamento do casal - o mesmo em questão de divórcio; para isso o casamento deve ser inválido e ilegítimo. Portanto, Mateus discute o casamento entre judeus convertidos e pagãos convertidos à fé cristã, já que os judeus não podem se casar com outros descendentes.

O segundo ponto no evangelho é muito importante compreender, pois Jesus adverte sobre a importância que tem a vocação e de saber defini-la; seja para o casamento, vida solteira e a vida consagrada a Deus: “12existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entenda”.

Rezando com Santo Afonso

Os homens deixam-se levar pelas recompensas. Deus quis cativá-los ao seu amor por meio de seus dons. Disse, portanto:

- Quero atrair os homens a me amar com aqueles laços que se deixam prender, isto é, laços de amor (Os11,4), que são exatamente todos os dons feitos por Deus aos homens. Doto-os de alma com potências perfeitas à sua imagem, memória, entendimento, vontade. O corpo com seus sentidos. Depois criou o céu, a terra e tantas outras coisas, todas por amor ao homem. Céus, estrelas, plantas, mares, rios, fontes, montanhas, metais, frutas e tantas espécies de animais. Deus criou tudo para o homem e quer que este o ame em agradecimento por tantos dons.

Olhando as arvores, as fontes os regados, lagos e campos, dizia Santa Tereza: “Todas essas belas criaturas lembram-me minha ingratidão por amar tão pouco o Criador. Criou-as para ser amado por mim”. Conta-se que um eremita, caminhando pelo campo, sentia que as plantas e as flores como que reprovavam sua ingratidão para com Deus. Tocando-as com a bengala, dizia-lhes: Calem-se, calem-se. Vocês me chamam de ingrato; dizem-me que Deus as criou por meu amor e eu não o amo. Já entendo. Calem-se, calem-se! Não me reprovem mais.

Prática do Amor a Jesus Cristo- Santo Afonso Maria de Liguório

Fr. Denis Francisco Rosa Oliveira CSsR (denisfcssr@gmail.com)

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