09 de Setembro
Evangelho - Lc 6,27-38
Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso.
Foi por isso que Jesus disse que “nesse amor que tereis uns pelos outros é que vão perceber que sois meus amigos.” Porque o cristão é diferente, exatamente por que ele age ao contrário dos demais. Enquanto todos os demais agem por interesse, não dão nada sem esperar nada de volta, o cristão empresta, dá, sem esperar uma devolução com juros ou lucro. O cristão é aquele que faz de graça. É aquele que usa a gratuidade. Ajuda o irmão porque já foi ajudado um dia, apóia o que sofre, porque foi assim que Jesus o fez.
O cristão, seguidor dos ensinamentos de Cristo, é aquele que faz o bem sem se lembrar do mal que a outra pessoa lhe fez um dia. Ele pede a Deus pelos seus inimigos, não só para não lhe façam nenhum mal, mas pede pela sua conversão, para que endireite os seus caminhos e vivam segundo o Evangelho e alcance um dia a vida eterna. Cristão é aquele que lembra e põe em prática as palavras de Cristo que disse. O Pai manda o sol e a chuva para todos, cuida de todos, bons e maus.
O mundo nos ensina exatamente o contrário do que Jesus fala. O mundo nos mostra que devemos responder com vingança a toda agressão do outro. Este é o tema central dos filmes, novelas, e peças teatrais. A vingança. Não seja bobo! Se alguém lhe ferir, se lhe der um tapa, dê-lhe dois tapas de volta. E nós aprendemos isso o tempo todo, desde pequenos. Crescemos com essa filosofia de vida, e achamos que é assim que deve ser. Exatamente ao contrário de tudo aquilo que Jesus Cristo nos ensinou e nos demonstrou na prática, que devemos fazer para alcançar, para merecer um dia a VIDA ETERNA.
Sal.
CONCLUSÃO:
A regra do ouro da vida do cristão é resumida por Jesus na frase: 'O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles'. Todas as pessoas desejam ser amadas, compreendidas e servidas, por isso, todos devem amar, compreender e servir. Devemos ser diferentes das pessoas que vivem a reciprocidade: devemos viver a gratuidade, ser diferentes dos que vivem fazendo justiça: devemos ser misericordiosos. O critério do nosso agir em relação aos outros não pode ser o agir dos outros, mas sim o próprio Deus, que não nos trata segundo nossas faltas, mas ama a todas as pessoas, indistintamente, com amor eterno e as cumula com a abundância dos seus bens. Se vivermos segundo esse critério, seremos filhos do Altíssimo e será grande a nossa recompensa nos céus.(CNBB)
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