14 de agosto –
Criança é um pequeno adulto espontâneo, me disseram as Meninas do Conto após uma apresentação. A frase marcou o dia e pude reparar em como meu sobrinho de 7 anos não tem a mesma malícia que enxergo diariamente. A criança simplesmente faz o que lhe dá vontade e sem querer prejudicar o próximo. Muitas vezes, só ataca pela própria sobrevivência. E é sempre grato com quem lhe acolhe, senão consegue expressar, é visível perceber que ele tem um carinho pelos seus responsáveis e formadores. Tem uma noção apurada sobre o mundo e o quê instigador de repórter naturalmente. Tem tempo para fazer suas reflexões, vãs filosofias e perceber que o mundo é um pouco maior do que o trajeto casa-escola. A criança costuma imitar tudo que lhe parece bom e tem grande poder de criatividade. Não é chato ser criança, nem ter essas habilidades preservadas durante toda sua vida. Creio que Jesus pede que tenhamos essa inocência, perseverança, questionamentos, avaliações e querer uma formação contínua. É, deve ser isso o que Jesus pede aos seus discípulos, para que tenhamos dentro de nós ainda convictos as dúvidas e as iluminações que regem os peitos infantis, em especial, a sensibilidade. Principalmente a criança tem uma característica de saber e se sentir dependente do outro: reconhecer sua pequenez e preferir entregar-se a quem a protege. Que Deus nos possa proteger em um espírito infantil e sensível aos nossos próximos, amém. (Lincoln Spada)
Abraços, Lincoln.
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