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8 de ago. de 2010

Agosto(9-segunda)2010 - Fernando



Agosto(9-segunda)2010 Comentário à 1ª Leitura

(19ªsemana T.Comum-9 a 14 agosto ( http://liturgiadiariacomentada.blogspot.com/ )

09/08/2010 Ezequiel 1, 2-5.24-28 Tal era a aparência visível da glória do Senhor

[ Evangelho:mas no terceiro dia ele ressuscitará.Os filhos são livres Mateus 17, 2

Ezequiel é profeta exatamente não tempo da queda de Jerusalém em 587 e ele, que fora sacerdote no Templo de Jerusalém vai conhecer de perto o exílio em Babilônia.

O texto hoje está no início da primeira parte do livro de Ezequiel onde se refere a vocação do profeta. As outras partes do livro de Ezequiel, são os oráculos contra as nações e promessas de restauração da nação. Na parte final encontramos grandiosos hinos de consolação e um novo projeto de reconstrução religiosa e política que servirá de base para o nascimento do Judaísmo como nova forma de religião e de organização do povo eleito.

Como outros grandes profetas, Ezequiel também tem sua visão inaugural a partir da qual vai assumir seu ministério profético. Essa experiência mística é um encontro com a própria “Glória” de Deus, termo que serve para designar o próprio ser divino em sua manifestação de poder e santidade. É como poder olhar dentro do próprio “Céu” entendido como “lugar” da habitação divina. Essa Glória é descrição do indescritível e é percebida então, por meio de sinais (que podem ser fenômenos da natureza ou símbolos diversos).

Ezequiel descreve figuras que eram bem conhecidas na Babilônia : seres fantásticos que podiam ser vistos representados em estátuas ou descritos na mitologia local. De qualquer modo, apresentam-se na visão de Ezequiel como seres submetidos ao poder do Senhor do Universo. A “Glória” manifestada a Ezequiel tem tem ainda duas particularidades diferentes de visões de outros profetas: é imediatamente visível (para ele) e os seres fantásticos contemplados possuem uma aparência semelhante à forma humana.

O evangelho é como um corte de cena e lemos alguma coisa aparentemente mais prosaica, certamente menos espetacular, em contraste com o texto de Ezequiel. Mas uma cena desse diálogo sobre taxas religiosas daquele tempo nos faz pensar que o resplendor da Glória de Ezequiel se “fez Carne” e a visão de “aparência humana” tornou-se verdadeiramente no Filho do Homem que passará pela humilhação e pela morte até ressuscitar.

Se nâo era justo pagar o imposto anual para o Templo (duas dracmas cada israelita do sexo masculino), a razão apresentada (ser “filho de reis”) pode ser interpretada de 3 modos: seja por ele ter sangue real (de família), seja por ser membro do povo eleito, ou porque, afinal de contas, ele era o próprio Filho de Deus, senhor do Templo. Deus feito homem, no entanto, ensina a Pedro que, em certas situações, é preferível não escandalizar nem brigar... por causa de duas moedas.

Muitos pequenos desentendimentos (ou grandes discórdias) talvez poderiam ser por nós evitadas, se fôssemos mais mais tolerantes sem fazer – de questões menores – um grande problema. Ninguém pode tirar de nós a liberdade de filhos de Deus. Que, de graça, Ele nos deu.

( prof.FernandoSM, Rio, fesomor2@gmail.com )

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