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3 de ago. de 2010

Agosto(4-quarta)2010 - Fernando

Agosto(4-quarta)2010 Comentário à 1ª Leitura

(18ªsemana T.Comum-2a7 agosto julho ( http://liturgiadiariacomentada.blogspot.com/ )

Jeremias 31,1-7 Amei-te com amor eterno.

[Evangelho Mulher, grande é a tua fé! Mateus 15,21-28 ]

No cap.31 Jeremias atinge usa reflexão espiritual mais elevada em todo o livro. Nele reencontramos também ecos do profeta Oséias cuja atuação 100 anos antes comparava o amor de Jahwé para com seu povo em termos do amor de um casal. Aqui Jeremias não só fala de um amor eterno mas em todo ocapítulo se anuncia uma Aliança nova. Essa novidade se baseia sobre 3 questões, como se observa nos comentários da tradução bíblica organizada pela Escola Bíblica de Jerusalém: 1) iniciativa divina do perdão; 2) a responsabilidade se torna mais pessoal e, em consequência (3) dá-se maior interiorização da religião: a “Lei” mais do que regras “sociais” afeta o “coração” do homem que precisa que o Espírito lhe dê, portanto, um coração novo. Os cristãos identificarão essa plenitude da nova aliança no mistério pascal de Jesus que se torna o núcleo do anúncio evangélico. Apaixonado pelo ser humano, Ele diz: Amei-te com um amor eterno. Talvez nada resumiria melhor todo o livro do profeta Jeremias.

No evangelho do dia, depois da seção “parábolas do reino”, lemos que Mateus apresenta alguns milagres e vários debates mantidos pelo Mestre com escribas e fariseus até o cap.15. A cura da filha de uma mulher não judia dá ocasião a que Jesus elogie a fé dos que não estão dentro da sua religião. Tudo indica que os gestos e palavras do Nazareno são apenas um pretexto para expor o tema da fé e do diálogo com “os de fora” do povo eleito. Isso incentivou as primeiras comunidades, depois da morte e ressurreição, à missão entre os pagãos. Primeiro Jesus apresenta o pretexto de que seu ministério não pode abarcar todos os povos além de sua terra. E depois chega a empregar a expressão corrente em sua cultura comparando a cachorros “os de fora” pois a casa é só dos “filhos”. Mas diante da oração insistente o próprio Mestre proclama: Mulher grande é tua fé!

Até que ponto nossa oração leva em conta essas duas leituras, ou seja: a fé no amor apaixonado do criador por sua criatura (Jeremias) e a certeza da sua misericórdia universal?

Mesmo conscientes de sermos “estrangeiros” e não “filhos” por direito sabemos que dele recebemos o seu Espírito “que clama por/em nós: Abba, meu paizinho!”

( prof.FernandoSM, Rio, fesomor2@gmail.com )

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