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25 de ago. de 2010

Agosto(26-quinta)2010 - Prof . Fernando

Agosto(26-quinta)2010 Comentário à 1ª Leitura

(Quinta-feira da 21ªsemana do Tempo Comum - 22 a 28 agosto)

( http://liturgiadiariacomentada.blogspot.com/

1Cor 1,1-9 Nele fostes enriquecidos em tudo.

[Evangelho Ficai preparados! Mateus 24,42-51 ]

A graça e a paz de cada dia

O trecho de hoje nessa 1ª.carta aos coríntios – que tratará de conflitos e problemas dentro da comunidade – é a saudação inicial do apóstolo.

Podemos recitá-la nós também como uma oração de ação de graças por todos os bens que temos recebido. Os bens são particularmente: a Palavra e o conhecimento que nos foram dados por Jesus Cristo.

O desejo, em forma de saudação aos outros, é sempre de graça e paz. (verso 3).

Como outras evocações bíblicas feitas nessa introdução de 1Cor, resume-se toda a história de Israel em torno da fidelidade do Senhor à sua promessa. Para os cristãos a promessa se realizou : temos participação na vida divina por meio da comunhão com o Cristo, filho de Deus.

Aguardar a revelação (verso 7-8) refere-se à esperança da manifestação gloriosa do Cristo ao final dos tempos, ou “o dia do Senhor” referido, por ex. em Amós 5,18. E aqui reencontramos o tema da vigilância em todo o cap.24 de Mateus ( hoje = versos 42-51).

O Filho do homem virá com certeza (v.44) o ensino aqui é para que nós sejamos também fieis para quando ele chegar. O contexto de todo o cap.24 apresenta ligados a predição da destruição de Jerusalém (que muitos daquela geração assistiram pois aconteceu cerca de 40 anos após a morte de Jesus), o fim desse mundo ou o fim dos tempos e a vinda gloriosa do Filho do homem. A vigilância, portanto, significa estar preparado pois não sabemos o dia nem a hora. Mas ninguém fica 24 horas por dia pensando na expectativa ou de sua morte pessoal ou no fim do mundo.

Ora, estar atento, vigilante – por causa da violência nas cidades – não é atitude estranha a ninguém que vive em meio urbano. Isso pode nos dar uma pista sobre o significado de “estar vigilante”. Em primeiro lugar, é saber reconhecer os sinais, distinguir os perigos quanto a locais, pessoas, contextos, bem como o ambiente, pessoas, lugares em que nos sentimos seguros e confiantes.

Nessa comparação do “servo mau”, que será desenvolvida mais longamente no cap. seguinte (c.25 – parábola dos talentos), o importante é não desanimar pensando que o Mestre vai demorar e perder o juízo (comparação da bebedeira) e acabar prejudicando os companheiros de viagem na vida de cada um. Não é uma questão de tempo, de demora ou de proximidade do final. Mas é uma questão de fidelidade e constância na fraternidade, sem “perder o controle” sobre seus projetos de vida.

Em cada dia, em muitas situações, por meio de muitos “anjos” (nas mensagens que ouvimos pela boca de tanta gente ao longo de um dia), podemos sempre discernir nos sinais dos tempos, como o Mestre está se comunicando conosco. A cada momento estaremos preparados para discernir os sinais, entender as mensagens, compreender os acontecimentos em nossa vida à luz do Espírito.

Estar atento, velar, vigiar, não é ficar numa espera angustiada imaginando que a qualquer momento pode cair sobre nós um raio de morte. Isso pode ser sintoma de alguma neurose obsessiva mas não é o que nos ensina a palavra de hoje em Mt 24, 42ss. Trata-se, ao contrário, de vencer toda angústia, tendo diante dos olhos do coração o rosto amoroso de Deus. Para tanto, não podemos dispensar uma espécie de “treinamento” da nossa atenção que nos faça capazes de identificar os sinais quotidianos do Mistério em nossa vida.

Esse “treinamento” se chama Oração. Não há vida espiritual que resista à possibilidade que todos nós temos de esquecer o Mestre e “sair batendo” nos colegas (verso 49) se não reservarmos – ao menos alguns minutos diariamente – para “conversar” com Deus. Para aprender a rezar, para nos habitual à oração, há muitos métodos conforme diversas tradições. Há grupos de oração, há formas de espiritualidade inspiradas nesse ou naquele mestre espiritual, nesse ou naquele movimento, nessa ou naquela “pastoral”.

Mas só uma coisa é necessária, lembrava dias atrás às irmãs de Lázaro, o Mestre de Nazaré. Quer estejamos atarefados como Marta, quer tenhamos acesso a lugares e momentos de silêncio, como Maria, é imprescindível (ao menos desejar) escutar a voz do Senhor. Todo dia e não somente aos domingos.

( prof.FernandoSM, Rio, fesomor2@gmail.com

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