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16 de ago. de 2010

Agosto(16-segunda)2010 - Prof. Fernando

Agosto(16-segunda)2010 Comentário à 1ª Leitura

(20ªsemana T.Comum-15 a 21 agosto ( http://liturgiadiariacomentada.blogspot.com/

Ez 24,15-24 Ezequiel servirá para vós como sinal:fareis exatamente o que ele fez.

[ Evangelho Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens,.Mateus 19,16-22 ]

Nesse cap.24 conclui-se a parte do livro referente às profecias contra Jerusalém. De novo acontecimentos com a vida pessoal do profeta se tornarm oráculo para os ouvintes. Aqui Ezequiel não celebra os ritos usuais de luto pela morte da esposa. Esse é um sinal que logo vem interpretado: mesmo os que não foram exilados serão mortos dentro da própria terra de tal modo que nem chegarão a cumprir o luto e os ritos fúnebres, talvez porque não teria restado ninguém para velar pelos mortos. A destruição da cidade e profanação do templo não poderiam encontrar descrição mais triste e realista.

O evangelho, ao contrário dos ouvintes de Ezequiel (“julgados por sua conduta e suas ações” – conforme o verso anterior à leitura do dia, o v.14) nos fala de um homem que, apesar da pouca idade sempre observou os mandamentos da Lei. Nesse diálogo encontramos diante de uma outra lógica: o Mestre fala de ser “perfeito”. Trata-se nada mais nada menos de ser perfeito como o Pai é perfeito (cf. MT 5,48), isto é, um convite não mais para seguir uma religião mas para seguir uma Pessoa e com ela aprender como é o amor e a misericórdia: como a do próprio Deus.

Nesse sentido a proposta do Nazareno àquele jovem não é tanto “um passo a mais” além da observância dos mandamentos, mas, principalmente, um “modo” novo de viver. É o que fica bem explicitado no final do diálogoa: Segue-me !!! O “seguimento” caracteriza o discípulo. Na lógica do “Reino” anunciado por Jesus, apresenta-se não uma exigência “a mais” mas uma espécie de simplificação de todas as exigências: basta “seguir” o Mestre. É isso que constitui aceitar o Reino. Nele, o Espírito nos conduz de tal modo que saibamos não apenas observar a Lei – pois essa já estava escrita há muito e é o caminho, conhecido, ético, quase diríamos, lógico. Mas nesse Reino ficamos sabendo, sobretudo, como viver em cada situação, como ser de fato livres (até dos bens dos quais, afinal, dependemos em nossa vida econômica e social de cada dia).

Ficaremos paralisados por essa aparente paradoxo se não compreendermos (como ocorreu com o jovem da narrativa...) esse apelo do “vem” e do “segue-me”. Nosa oração hoje deve repetir o Maranathá: Vem, Senhor. Porque nós queremos aprender. Ser discípulos. Aprender a seguir.

( prof.FernandoSM, Rio, fesomor2@gmail.com )

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