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19 de jul. de 2010

Eis minha mãe e meus irmãos-Fr. José Luís Queimado


DIA 20 TERÇA


Evangelho - Mt 12,46-50

A humanidade como uma família só!

É um pouco delicado tentar explanar este assunto, pois existem vários tipos de interpretação sobre essa perícope. Jesus, em um momento de raiva e de mágoa, estaria rejeitando e humilhando a sua família? Ou estaria brigado com sua mãe e com sua parentela?

A resposta deve ser dada com muita cautela. O que sabemos, direito, é que a família de Jesus estava muito preocupada com as suas andanças e com as ameaças de morte que ele vinha sofrendo. Em Mc 3, 32; Lc 8, 20 e em Jo 7, 5, nós sentimos que havia algum tipo de discordância entre Jesus e a sua família. Isso é evidente!

Mas essa passagem revela alguma amargura no coração de Jesus? E, ainda mais, com relação àquela que o trouxe ao mundo, amamentou-o e educou-o? Não! A explicação é outra.

Marcos, em seu Evangelho, quer deixar claro que os discípulos de Jesus se tornam uma família só. Não há mais uma mãe e alguns irmãos, mas há mães e irmãos, muitíssimos. O discipulado também ganha um espaço muito amplo nos Evangelhos de Mateus e Lucas. Por isso, o que temos aqui, é o apelo de Jesus ao seguimento. Aqueles que acreditam são a família humana unida.

Não se sabe se esse fato realmente aconteceu, mas podemos afirmar com certeza que Jesus não era nenhum ingrato com a sua mãe nem com seus familiares. Por isso, devemos ler essa passagem com os olhos simbólicos do evangelista!

Mas, e nós? Consideramo-nos irmãos uns dos outros? Falta muito para que cheguemos a uma família concreta de discípulos. Mas estamos a caminho, isso é o que realmente importa! Será tão lindo quando todos os cristãos pararem de se matar dentro das igrejas, templos e santuários e concentrarem toda a sua força na luta contra a morte das populações.

Um padre, certa vez, num encontro dos líderes de uma comunidade (que brigavam e reverberavam frases grosseiras), disse: “Pessoal! Enquanto nos matamos aqui dentro, milhares morrem de fome lá fora!”. Essa é a dica: usemos o espaço de nossas igrejas para pensar em artifícios contra os males, não para alimentar guerras e mortes! Que Maria, a mãe que sofria com as perseguições a seu filho, seja o exemplo de fidelidade para as nossas comunidades!

Fr. José Luís Queimado, CSsR(jlqueimado@ig.com.br)

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