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16 de jul. de 2010

Comentário à 1a. leitura do Prof.Fernando

Comentários à PRIMEIRA LEITURA (16ªsemana 19 a 24 julho – ) LITURGIA DIÁRIA

(por fsm)

Segunda - 19 de julho - 16ª semana do Tempo Comum

Comentário à 1ª Leitura - Miquéias 6,1-4.6-8

Foi-te revelado, ó homem, o que o Senhor exige de ti.

[Evangelho No dia do juízo (os sem fé) se levantarão contra essa geração Mateus 12,38-42 ]

Como em todos os profetas bíblicos, Miquéias não transmite mensagens de Deus como previsões do futuro mas como ideais e expectativas para motivar os ouvintes à conversão, à busca da justiça e de uma nova sociedade mais fraterna. O Espírito que inspira o profeta leva-o a perscrutara nas tradições da Aliança e da Lei mosaica qual a proposta do Deus de misericórdia para a vida de suas criaturas. Miquéias viveu também no séc.8º a.C conhecendo, portanto, a destruição das cidades de Israel por Senaquerib e outros reis invasores. Como a maioria dos profetas considera os sofrimentos da nação devidos ao abandono do verdadeiro culto e aos pecados sociais sempre presentes na história de Israel onde a ganância leva a tomar as terras dos mais pobres. Nos dias de exílio, os deportados, em terra estrangeira, escutam dos profetas palavras de esperança de restauração do reino e aí começa a crescer a expectativa do futuro messiânico de Israel.

O texto de hoje usa o esquema do processo judicial onde Deus é juiz e testemunha, existe citação e interrogatório do réu, contestação e veredicto. Com em outros textos proféticos a sentença do juiz inclui o “sursis” ou suspensão da penas porque “o que o Senhor exige” é a “prática do bem” e principalmente, “praticar a justiça, amar a misericórdia e caminhar com Deus”. O tempo todo da história de Israel, da Lei aos Profetas a queixa de Deus é sempre essa: meu povo o que foi que te fiz? Meu povo, não me agrada a religião (culto) se não há conversão, se não há misericórdia !

No evangelho se recrimina a incredulidade dos que exigem milagres e prodígios mas não enxerga Deus na vida comum. Ora a Vida verdadeira muitas vezes está escondida (o próprio Cristo esteve mais tempo na vida anônima de Nazaré do que na vida pública que durou tão pouco...)

Mesmo aparentemente “engolidos” debaixo da terra muitos dias e noites, a Ressurreição é o único “Sinal” em que temos de acreditar. Sem essa Fé, no entanto, muitos – talvez nós também – vivem procurando novidades (mesmo na religião) prodígios, gurus e messias, sinais no céu e na terra (hoje também “sinais”de rádio e TV, digitalizados, tecnológicos...). Mas na verdade não nos foi dado “a não ser o sinal de Jonas”. Jonas é o profeta que não quer que Nínive se converta, como talvez nós não nos interessamos na transformação do mundo de hoje. Como Jonas talvez nós também queiramos fugir para longe desse mundo, tal como ele é. Talvez esse mundo se levantará contra nós pois temos mais responsabilidades, porque de graça recebemos a Palavra, a revelação e a fé.

( prof.FernandoSM, Rio, fesomor2@gmail.com )

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